O pastor Agostinho Gonçalves, 56 anos, dirigente da Igreja Batista do Bosque, em Rio Branco (AC) se preveniu aos jogadores de Pokémon Go e colocou um aviso proibindo a caça aos personagens durante as celebrações.
“Proibido caçar Pokémon na Celebração da Catedral”, disse o pastor, em um aviso publicado em sua página no Facebook, alertando os fiéis que, eventualmente, se empolgassem com o jogo durante um culto.
O templo da denominação foi marcado como uma “pokéstop”, locais onde os jogadores podem recarregar suas pokébolas e comprar itens através do aplicativo. A necessidade de ir a esses locais é parte do conceito do jogo, que oferece uma experiência de realidade aumentada.
Em entrevista ao G1, Gonçalves no entanto, contemporizou o alerta: “É um aviso bem-humorado. O sentimento foi esse, quase como uma brincadeira. Pedi que durante a celebração isso não acontecesse, mas, com isso quero dizer também que durante a celebração não é para as pessoas ficarem olhando o Facebook e outras redes sociais”, afirmou.
Demonstrando uma postura bastante flexível, Gonçalves disse que não considera o jogo como obra do maligno e nem se incomoda que a igreja tenha sido usada como uma “pokéstop”: “Não é que eu ache que Pokémon é coisa do diabo, não. Não tenho nenhuma preocupação com isso. Inclusive não acho anormal um adolescente caçar pokémon, só que dentro da celebração não pode. Uma questão de respeito a Deus, não é nem a mim”, frisou.
A ideia de deixar um aviso nas redes sociais foi, segundo o pastor, puramente preventiva, pois ainda não havia acontecido nenhum caso de jogadores atrapalharem o culto.