Mais um pastor evangélico entrou para o time do radicalismo afirmando que os gays deveriam ser mortos. Logan Robertson, líder da Westcity Bible Baptist Church, acrescentou ainda que o repórter homossexual que o entrevistava era “sujo” e deveria se matar.
“Eu acredito que cada um deles deve ser condenado à morte”, afirmou Robertson em entrevista ao site ao One News New Zealand.
Porém, o pastor acredita que esse “trabalho” não deve ser feito por cristãos. “Obviamente os cristãos não deveriam estar fazendo isso. Eu não vou fazer isso […] a Bíblia [diz que…] é o trabalho do governo fazer isso”, acrescentou.
A polêmica foi iniciada quando o pastor enviou um e-mail ao escritor homossexual Jim Marjoram, que é cristão e publicou um livro falando sobre sua fé. Na mensagem, Robertson fez ofensas ao escritor: “Eu oro para que você cometa suicídio, você é uma ‘bicha’ imunda que molesta crianças”.
A divulgação do caso levou as igrejas batistas do país a se afastarem do pastor Logan Robertson, em repúdio às declarações.
Assista ao vídeo (em inglês):
Extermínio
Recentemente, outro pastor evangélico defendeu a mesma ideia, sugerindo que a extinção do HIV depende do extermínio dos homossexuais.
Steven Anderson, pastor da Igreja Batista Palavra Fiel, em Tempe, Arizona (EUA), usou estatísticas que demonstram que a incidência de portadores do vírus HIV é maior entre os homossexuais como justificativa para sugerir o genocídio dos gays do planeta.
Para Anderson, os homossexuais são “cheios de doença por causa do julgamento de Deus”. O pastor acrescentou ainda que “qualquer um que é um homo ou bissexual – é tudo a mesma categoria – sodomitas é como a Bíblia diz que devemos chamá-los”.