Um pastor foi acusado de “homofobia” por uma colega de trabalho na Grã Bretanha, após um desentendimento. Os dois estavam realizando uma ação para pessoas carentes, quando iniciaram uma conversa que resultou na discussão.
O caso ocorreu entre o pastor de Oxford, George Hargreaves (62), e Elizabeth Akano, de 20 anos. Os dois conversavam normalmente, falavam sobre ensinamentos bíblicos, quando Akano defendeu que algumas pessoas nascem gays.
O pastor discordou e citou como exemplo os pedófilos, alegando que eles também utilizam o argumento de que “nasceram assim”, tendo como objetivo não assumir a responsabilidade pelas próprias escolhas.
O pastor então continuou o seu raciocínio, explicando que à luz da Bíblia, “mesmo quando as pessoas nascem com uma condição, isso não impede a capacidade de Deus de mudá-la ou curá-la.”
Chateada com o teor da conversa, após isso Akano começou a evitar o pastor, que segundo ele ela adotou um comportamento “hostil”. Isso fez com que Hargreaves fosse ao Tribunal Regional do Trabalho prestar uma queixa contra a colega que o acusava de “homofobia”.
O pastor não quis associar pedofilia ao homossexualismo. A sua intenção foi demonstrar um exemplo de argumento muito utilizado pelos defensores de outros comportamentos, o qual não justificaria a defesa de certas práticas.
“Faz sentido para mim dizer, em resposta à Liz e a qualquer um que diga que ‘as pessoas nascem gays’, que os pedófilos também diriam que nasceram dessa maneira. Esta é a minha resposta padrão para o argumento de que ‘pessoas nascem homossexuais’. Não é ilegal colocar as duas palavras na mesma frase”, explicou Hargreaves, segundo o Daily Mail.
Ele também explicou que não considerava o comentário ofensivo, pois era apenas uma conversa que infelizmente foi mal interpretada por parte da sua colega.
O juíz Andrew James, responsável pelo caso, foi favorável ao pastor, pois concluiu que se tratou de discriminação de crença religiosa por parte de sua colega de trabalho, e também, por ela ter adotado um comportamento “humilhante” de rejeição em relação ao seu colega.
Akano também teve a infelicidade de comentar: “Você é um daqueles homens negros que gostam de mulheres brancas”. Ela, que também é negra, foi autuada por discriminação racial.