Em alguns países o trabalho de missionários cristão pode encontrar grandes desafios, e até mesmo ser considerado um crime. Um exemplo recente aconteceu no Estado de Lalmonirhat, em Bangladesch, onde foram espancados e presos por pregar o evangelho a muçulmanos.
Dois pastores protestantes que estavam dirigindo um culto na região foram presos sob a acusação de “ferir os sentimentos religiosos”. Um dos presos é o pastor Mondol Arif que dirige uma igreja em Lalmonirhat. Os membros da igreja pastoreada por Mondol se reúnem em uma casa semanalmente.
Os pastores foram acusados após um incidente no mês passado, quando estavam batizando algumas pessoas em um dos cultos junto com um pastor convidado pela congregação. Durante a cerimônia, apareceu um grupo de muçulmanos irados e os atacou. O evento irritou ainda mais os líderes muçulmanos da região quando estes descobriram que o batismo que estava sendo realizado era para ex-muçulmanos que haviam se convertido ao Cristianismo.
Então, mais de 100 muçulmanos, liderados por clérigos, reuniram-se na igreja e começaram a questionar os pastores sobre o porquê de estarem tentando difundir o Cristianismo entre os muçulmanos. Quando os pastores responderam que não precisavam de autorização para realizar os cultos, a multidão que se reunia no local os atacou e começou a espancá-los.
Segundo o site Enter Cristianos, a polícia prendeu os pastores e 40 fieis cristãos que se reuniam no local. Todos os membros da igreja foram libertados poucas horas depois, mas os imãs apresentaram acusações formais contra o pastor Mondol e o pastor visitante, acusando-os de converter as pessoas ao cristianismo.
Apesar de Bangladesch não ter leis contra a evangelização, os relatos são de que minoria cristã enfrenta constante perseguição por sua fé na região.