A estudante de jornalismo Patrícia Lélis, 22 anos, foi à Procuradoria Especial da Mulher no Senado para formalizar suas denúncias de abuso sexual contra Marco Feliciano (PSC-SP) e afirmou que ela não foi a primeira vítima do pastor.
“Que a verdade prevaleça, que a Justiça seja feita. Eu volto a dizer que eu não fui a primeira mulher. Mas eu fui a única que denunciou até agora, e eu espero muito ser a última”, afirmou Patrícia, em uma entrevista coletiva.
“Esse tipo de caso acontece bastante, ainda mais com a pessoa que eu estou denunciando. Mas como eu te disse, ninguém ainda teve coragem de denunciar”, reiterou, sem no entanto, dar mais detalhes sobre as supostas demais vítimas de abuso sexual e/ou estupro.
Patrícia agradeceu ao jornalista que trouxe o caso à grande mídia, Leandro Mazzini, colunista do Uol, e disse que seguirá em sua cruzada para provar suas acusações a Feliciano, mesmo considerando que se trata de uma batalha iniciada em desvantagem.
“Eu vou à frente. Não é um caso fácil, não estou brigando com qualquer pessoa. Eu estou brigando com um homem que é dono de igrejas, que é deputado, que tem foro privilegiado, que tem dinheiro, e tem muito mais pessoas e fiéis de igreja ao lado dele. Mas eu acho que quando a gente está com a verdade, a Justiça tem que prevalecer”, afirmou, de acordo com o G1.
No vídeo abaixo, em encontro com a deputada Maria do Rosário (PT) ela reitera as alegações:
Feliciano
A assessoria do pastor afirmou ao G1 que só vai comentar as denúncias de Patrícia depois de tomar conhecimento do novo Boletim de Ocorrência registrado pela estudante no último domingo, 07 de agosto, na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher da Asa Sul, em Brasília, acusando Feliciano de agressão e abuso sexual e/ou estupro.