No último dia 29, o programa “Casos de Família”, do SBT, teve como tema a chamada “cura gay”. Para tratar o tema controverso, o programa teve como convidadas as psicólogas Marisa Lobo e Anahy D’amico. Porém, a participação das psicólogas no programa motivou um pedido de retratação pública por parte de ativistas gays.
Em um abaixo-assinado criado no site Avaaz, ativistas pedem para que as psicólogas se retratem de afirmações que eles consideram ilegítimas. De acordo com os apoiadores da petição, as afirmações das psicólogas contradizem a resolução do Conselho Federal de Psicologia que determina que “psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que proponham tratamento e cura da homossexualidade”.
Apesar de as psicólogas terem afirmado que a homossexualidade não é uma doença e, portanto, não existe “cura gay” a petição afirma que a participação delas no programa é prejudicial para os homossexuais, e afirma que “jovens LGBT têm quatro vezes mais probabilidade de cometer suicídio do que jovens heterossexuais e tratamentos de reorientação podem ter efeito danoso ou mesmo fatal nesses casos devido à geração de baixa autoestima e repressão”.
– Levando em conta que esse programa é assistido por muitas pessoas, o dano pode ser muito maior, pois muito se deu a entender que esses tratamentos são viáveis, podendo levar pessoas menos informadas a exigir de seus familiares a procura por esses tratamentos. Nesse aspecto as duas referidas desrespeitaram o artigo 19 do código de ética que diz “O psicólogo, ao participar de atividade em veículos de comunicação, zelará para que as informações prestadas disseminem o conhecimento a respeito das atribuições, da base científica e do papel social da profissão. “Levando em conta que esse programa é assistido por muitas pessoas, o dano pode ser muito maior, pois muito se deu a entender que esses tratamentos são viáveis, podendo levar pessoas menos informadas a exigir de seus familiares a procura por esses tratamentos. Nesse aspecto as duas referidas desrespeitaram o artigo 19 do código de ética que diz “O psicólogo, ao participar de atividade em veículos de comunicação, zelará para que as informações prestadas disseminem o conhecimento a respeito das atribuições, da base científica e do papel social da profissão.” – diz o texto da petição.