Recentemente uma das supostas vítimas do caso Marcos Pereira gravou um depoimento em vídeo desmentindo as acusações feitas contra o pastor. Porém, apesar da repercussão da gravação, a polícia afirma que a suposta vítima, que se identifica como Elisângela, não procurou a delegacia para desmentir o depoimento em que afirmava que havia sido amarrada por ele, jogada na cama e obrigada a manter relações com o religioso.
De acordo com o G1, o delegado Márcio Mendonça, titular da Delegacia de Combate às Drogas (Dcod), está investigando em que circunstâncias a suposta vítima do pastor gravou o vídeo desmentindo o depoimento que prestou à autoridade policial.
A Polícia Civil explica que o delegado está averiguando se ela foi ameaçada ou coagida para dar essa nova versão de seu depoimento, e ressalta que a vítima não procurou a delegacia para mudar seu depoimento.
No vídeo, ela afirma que teme por sua vida e pelos seus familiares, “não pela igreja, mas pelo Afroreggae” afirmando que membros da instituição a “achou em Macaé” e poderia a encontrar em qualquer lugar. Elizangela diz ainda que mentiu em depoimento pois havia se desentendido com outras pessoas na igreja, porém, que se “arrependeu após ver que o pastor foi parar na prisão”. Ela diz ainda: “não é justo ele pagar por um erro que foi exclusivamente meu”.
De acordo com a Polícia Civil, se for constatado na Justiça que a vítima mentiu em depoimento, ela pode responder judicialmente pelo ato.
Por Dan Martins, para o Gospel+