Os números da perseguição religiosa contra cristãos confirmam a impressão de que aumentou a “caça” aos seguidores do Evangelho. Um relatório da Missão Portas Abertas nos Estados Unidos diz que os cristãos assassinados por causa da fé em 2013 foram o dobro dos que perderam a vida em 2012.
Os mártires em 2013 somam 2.123, contra 1.201 registrados em 2012, de acordo com informações do jornal O Estado de S. Paulo. Do total, 1.213 cristãos foram mortos somente na Síria, país que atravessa grave crise institucional e vive uma guerra civil. Lá, os rebeldes acusam, condenam e executam cristãos que considerem apoiadores do contestado presidente Bashar al-Assad.
“Essa é uma contagem bastante mínima baseada no que foi relatado na mídia e que podemos confirmar”, comentou Frans Veerman, diretor de pesquisas para a Portas Abertas, fazendo referência ao levantamento de outras entidades cristãs que estimam o número de mártires do Evangelho em mais de oito mil somente em 2013.
Para Frans, “o extremismo islâmico é o pior perseguidor da Igreja mundial”. A Portas Abertas relatou um significativo aumento da violência contra cristãos no continente africano, onde os muçulmanos radicais têm impetrado ataques violentos com maior freqüência.
A Coreia do Norte é considerada pela Missão Portas Abertas como o país que exerce “a mais alta pressão imaginável” contra cristãos, e estima que cerca de 50 a 70 mil fiéis vivam em campos de trabalho forçado para presos políticos. O país ocupa o topo da lista de nações que são vistas como as mais perigosas para o cristianismo, seguida de perto por Somália, Síria, Iraque e Afeganistão.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+