A professora Jessica Tapia é um exemplo de lealdade aos princípios e valores ensinados pela Bíblia Sagrada. Em vez de abdicar da sua consciência de fazer o que é certo, ela se manteve firme contra uma política de gênero “trans” na escola onde trabalhava.
Tapia trabalhava no Distrito Escolar Unificado de Jurupa, em Jurupa, Califórnia, Estados Unidos. No local vigora uma política que obriga os professores a manter em segredo qualquer informação relativa à suposta identidade de gênero “trans” dos alunos, inclusive dos seus pais!
“Eu soube imediatamente, como no meu intestino, no meu coração, na minha alma, que havia uma decisão que eu tinha que tomar porque, você sabe, essas duas coisas estavam martelando na cabeça”, disse a professora à Fox News.
Na prática, os professores da escola são proibidos de contar aos pais dos alunos qualquer informação a respeito dos filhos no tocante à questão sexual, precisamente sobre a identidade de gênero.
Ou seja, a escola criou uma política que visa impedir o acesso dos pais à informação sobre a sexualidade dos próprios filhos, menores de idade! Essa prática tem sido defendida por alguns (exemplo aqui) como uma medida que visa “proteger” os jovens de alguma discriminação em potencial, bem como respeitar a vontade do aluno.
Escolha correta
Jessica Tapia se viu numa situação difícil, pois precisava do seu emprego, mas sabia que não poderia consentir com algo que lhe obrigaria a mentir, se necessário, para esconder informações dos pais dos seus alunos.
“Eu essencialmente tive que escolher um lado”, disse ela: “Vou obedecer uma diretiva do distrito que não está alinhada com as minhas próprias crenças, convicções e fé? Ou vou permanecer fiel e escolher minha fé, escolher ser obediente da maneira que o Senhor me chamou para viver?”
“Foi uma loucura estar em uma posição em que percebi que não podia ser cristão e professora”, disse ela à emissora americana, que teve acesso a uma carta recebida por Tapia, onde ela foi comunicada da demissão.
“Com base em suas crenças religiosas, você não pode ser desonesta com os pais”, diz a carta. “Se perguntada sobre a identidade de gênero de um aluno pelos pais, você não pode encaminhá-los a um conselheiro.”
“O distrito não pode acomodar suas crenças religiosas que proíbem você de manter a identidade de gênero de um aluno [em segredo], se abstendo de divulgar a identidade de gênero de um aluno dos seus pais”, acrescenta o documento, segundo a CBN News.
Já fora da escola, a professora disse não se arrepender da sua posição: “Acredito firmemente que Deus criou homem e mulher, e você é quem ele fez você ser. E quando alguém tem confusão sobre isso, acredito que são mentiras e confusão do diabo”, conclui Tapia.