O avanço da agenda progressista irritou pais de alunos de uma escola particular, que tomaram conhecimento que seus filhos, matriculados na primeira série do Ensino Fundamental, estavam recebendo aulas de educação sexual com vídeos de masturbação.
O caso, registrado em Manhattan, Nova York, levou pais a reclamarem com a direção da escola, que custa US$ 55 mil por ano (o equivalente a R$ 279 mil na cotação desta sexta-feira, 04 de junho).
Após a reclamação, os pais receberam como resposta que simplesmente “interpretaram mal” o que a educadora de “saúde e bem-estar” Justine Ang Fonte – que no mês passado liderou um workshop polêmico e explícito de “alfabetização pornográfica” em outra escola preparatória de elite – estava ensinando.
Entretanto, depois que o caso ganhou as páginas do portal New York Post, os pais dos alunos da escola Dalton “bombardearam” a direção com mais reclamações sobre o currículo de Justine. Jornalistas tiveram acesso a um vídeo que a educadora usou em uma de suas aulas de educação sexual para crianças de 6 anos, mostrando crianças falando sobre “se tocar” por prazer.
“Ei, por que às vezes meu pênis fica grande às vezes e aponta para o ar?”, questiona um garotinho no vídeo, em desenho animado, que explica o que é uma “ereção”. O menino balança a cabeça e diz: “Às vezes toco meu pênis porque é gostoso”.
Em seguida, a personagem menininha interrompe: “Às vezes, quando estou no banho ou quando mamãe me põe para dormir, gosto de tocar na minha vulva também”.
Justine Ang Fonte tentou minimizar o conteúdo dizendo que não usa a palavra “masturbação” nas aulas e que suas aulas ensinam as crianças a não se tocarem em público, além de enfatizar a necessidade de “consentimento” para que terceiros os toquem.
Uma mãe admitiu que ensinar o conceito de consentimento pode ser valioso para proteger as crianças de abusos, porém, outra disse que dizer às crianças que seus próprios pais ou avós não devem tocá-las sem primeiro pedir permissão é extremo: “Literalmente, os pais devem dizer aos filhos: ‘Posso te abraçar?’”, questionou.
“Estou pagando US $ 50.000 a esses c***** para dizer a meu filho que não deixe seu avô abraçá-la quando a vir?”, esbravejou um pai.
Confira o vídeo usado pela educadora sexual:
Ideologia de gênero
As aulas de Justine para alunos da primeira série também incluem assuntos como gênero atribuído no nascimento, identidade de gênero e expressão de gênero: “As crianças têm nada menos que cinco aulas sobre identidade de gênero – isso é pura doutrinação”, disse uma mãe.
“Essa pessoa não deveria estar ensinando crianças. Ironicamente, ela ensina as crianças sobre ‘consentimento’, embora nunca tenha obtido consentimento dos pais sobre o material sexualmente explícito e impróprio para a idade sobre transgêneros para alunos da primeira série”, desabafou.
“Estamos furiosos“, disse outra mãe. ”Ficamos horrorizados ao saber que isso foi mostrado aos nossos filhos de 6 e 7 anos da primeira série sem nosso conhecimento ou consentimento. Mas é muito difícil contra-atacar, porque você será cancelado e seu filho sofrerá”, queixou-se.
A segunda mãe ouvida pelos jornalistas, sob condição de anonimato por temer retaliações, ponderou: “Não sou contra toda educação sexual, mas não é legal manter os pais sem informações sobre isso”.
“Não estamos ‘confusos’. Na verdade, estamos vendo muito claramente, pela primeira vez, o que uma educação ‘progressista’ realmente significa […] O fato de a escola então ter feito os pais pensarem que estamos confusos é abismal”, protestou.
“O que estamos vendo em todo o país é que muitas escolas perderam de vista o propósito da educação e estão escondendo currículos e materiais de ensino dos pais” , disse um porta-voz da Fundação Contra a Intolerância e o Racismo (FAIR, na sigla em inglês).