Um aluno cristão que foi suspenso da faculdade por discordar de sua professora muçulmana em relação à crucificação de Jesus foi processado pela mesma, mas terminou livre da ação porque a Justiça ficou do seu lado.
O atrito entre o aluno cristão Marshall Polston e a professora muçulmana Areej Zufari começou quando a docente da universidade Rollins College, na Flórida, afirmou em sala de aula que não haviam indícios históricos da crucificação de Jesus, e que os discípulos não o consideravam o Filho de Deus.
Polston protestou durante a aula, reiterando os argumentos presentes na Bíblia Sagrada. Posteriormente, o aluno enviou um e-mail à professora, criticando as afirmações, reiterando argumentos e questionando os porquês de ela ter se omitido quando um colega de classe expôs a determinação da lei islâmica sharia de morte aos homossexuais.
A professora reagiu, inicialmente com uma publicação em sua página no Facebook, em que acusava Polston de perseguição e ódio. Depois, a docente moveu uma ação contra o aluno, alegando as mesmas coisas.
De acordo com informações do portal The Christian Post, na última semana, o juiz do condado de Orange, rejeitou dar continuidade à ação da professora contra o aluno, pois considerou que não há nenhuma evidência que comprove que Areej Zufari esteja sendo perseguida por Marshall Polston.
O aluno, que estava suspenso das aulas por um mês, teve a punição revogada pela reitoria da universidade e informou, através de carta, que as acusações de abuso feitas contra ele eram inverídicas e sua postura não violava os padrões estabelecidos pela instituição.
No entanto, no mesmo documento, os reitores deram um puxão de orelhas no aluno, considerando que seu comportamento era “agressivo, desrespeitoso e por vezes vulgar em múltiplas comunicações verbais e eletrônicas com professores, funcionários e estudantes”.
O advogado de Marshall Polston, Kenneth Lewis, emitiu um comunicado comemorando a reintegração do aluno e pedindo que a universidade investigue as ações da professora Areej Zufari.