As eleições 2014 deverão mostrar um cenário político bastante dividido entre as lideranças evangélicas, e as polêmicas já começaram.
Uma proposta do Partido Socialista Brasileiro (PSB) a respeito da plataforma de governo para o caso da coligação com a Rede Sustentabilidade vencer as eleições do próximo ano gerou incômodo nos líderes evangélicos que pretendem apoiar a dupla Eduardo Campos/Marina Silva.
No site do PSB, segundo o jornalista Lauro Jardim, há uma proposta que defende o fim das isenções fiscais e tributárias que as entidades religiosas têm hoje. Jardim afirma em sua coluna Radar Online, no site de Veja, que a ideia do PSB “pegou muito mal” entre pastores entusiastas da coligação.
Entre os que pretendem apoiar a candidatura estão o pastor Silas Malafaia, por exemplo. O líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC) foi um dos que manifestou de forma mais entusiasmada a filiação de Marina Silva ao PSB, formando uma chapa com Campos. À época, Malafaia usou o Twitter para extravasar: “Chora PT”.
As isenções fiscais e tributárias são um direito constitucional das entidades religiosas, e uma mudança nessa questão poderia esbarrar em cláusulas pétreas da Constituição de 1988.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+