Na última quarta-feira (13), o presidente Jair Bolsonaro (PL) fez uma declaração que lhe tornou alvo de ataques por parte da imprensa, ao defender que meninos e meninas mantenham as suas identidades conforme o sexo biológico, o que foi apoiado pela psicóloga Marisa Lobo, autora de livros que tratam desse tema.
“O que nós queremos é que o Joãozinho seja Joãozinho a vida toda. A Mariazinha seja Maria a vida toda, que constituam família, que seu caráter não seja deturpado em sala de aula”, declarou o presidente em Imperatriz, no Maranhão.
Por causa disso, mídias como o jornal Folha de S. Paulo acusaram Bolsonaro de utilizar expressões “homofóbicas”. Para Marisa Lobo, no entanto, o presidente da República não fez nada mais do que expressar a sua visão, bem como afirmar algo respaldado pela natureza biológica dos sexos.
“Estão tentando criminalizar a opinião e os posicionamentos baseados na CIÊNCIA!”, disse a psicóloga em suas redes sociais. “Aos desavisados, aviso: mudança de gênero social não é mudança de sexo. Você pode redesignar a sua aparência, seu nome, até mesmo a forma como se percebe, mas jamais mudará a sua designação sexual GENÉTICA!”
“Portanto, o que Bolsonaro quis dizer, em outras palavras, é que macho continuará macho para o resto da vida, assim como fêmea será fêmea para o resto da vida”, completou a pré-candidata à deputada federal pelo Paraná.
Para Marisa, autora de livros como A Ideologia de Gênero na Educação e Famílias em Perigo, o ativismo sexual consiste em fazer parecer que a sexualidade humana pode estar completamente dissociada da biologia.
“A ideologia de gênero é IDEOLOGIA exatamente por desprezar a realidade biológica dos sexos, fazendo parecer que tudo se resume ao gênero social. Mentira!”, disse ela, concluindo que “Bolsonaro está certo”.
Apesar da natural declaração para um político conservador e cristão, a vereadora paulista Erika Hilton (PSol) resolveu ingressar com uma ação contra o presidente no Supremo Tribunal Federal (STF), lhe acusando de “homofobia”. A ministra Rosa Weber pediu que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste sobre o caso.