A direção da TV Record teria proibido os apresentadores da emissora de comentarem qualquer assunto ligado a Daniela Mercury e Marco Feliciano (PSC-SP).
De acordo com informações do jornalista Ricardo Feltrin, especializado em informações de bastidores da TV, o veto a determinados temas é uma ação comum na emissora do bispo Edir Macedo.
Embora a norma seja informal, como ressalta o próprio Feltrin, a ordem da emissora foi bastante específica sobre a cantora baiana, que recentemente assumiu sua homossexualidade, após finalizar um casamento hetero, e sobre o pastor e deputado, alvo de inúmeras críticas na sociedade.
“A emissora chegou a dar um registro em seu site e também no ‘Programa da Tarde’, logo que a cantora fez a revelação, mas em seguida veio a informação ‘de cima’ que era para os programas pararem de abordar o assunto, Normalmente um fato assim seria um prato cheio para o ‘Hoje em Dia’, para Geraldo Luís ou mesmo o ‘Programa da Tarde’ e o ‘Domingo Espetacular’”, disse o jornalista, que complementou: “A ordem é para esquecer o assunto. Não ficar levantando a bola do universo gay na emissora”.
A justificativa para vetar o pastor Marco Feliciano na programação da emissora seria o fato de ele ser líder de uma denominação “rival” da Igreja Universal do Reino de Deus: “Outra figura que está absolutamente vetada e não deve ter espaço algum na emissora, segundo a ordem interna, é o pastor Feliciano e suas declarações – homofóbicas ou não. Nesse caso, o veto se deve ao fato de Feliciano ser de uma igreja rival (ou seria melhor chamar concorrente?) da Universal. Ele integra a Igreja do Avivamento, cujos integrantes e seguidores já foram duramente atacados por Edir Macedo na internet”, contextualizou o jornalista em sua coluna no portal Uol.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+