A Record TV abriu espaço para uma pregação do Evangelho sem censura durante o capítulo 72 da novela Apocalipse, na última quarta-feira, 28 de março. A cena em questão mostra as duas testemunhas mencionadas na revelação dada a João, interpretadas por Moisés (Paulo Gorgulho) e Elias (Roberto Bomtempo).
Os dois surgem nas ruas de Jerusalém, próximo ao Monte do Templo, onde alguns judeus ortodoxos conversavam sobre a construção do Terceiro Templo e a chegada do Messias, segundo a tradição judaica.
Em um primeiro momento, as testemunhas falam para um pequeno grupo de pessoas, intercalando-se: “Deus nos enviou para dar a vocês mais uma chance de serem salvos. O caos que vocês viram no mundo são apenas o princípio das dores. Coisas piores estão por vir, um sofrimento que o mundo jamais viu”, dizem Moisés e Elias.
“Nos próximos três anos o mundo irá experimentar uma falsa paz. Não se deixem enganar, a verdadeira paz não vem do exterior, mas aqui de dentro, quando conhecemos o Criador”, aconselham. “Ele tem tentado alertá-los. Não se iludam com seus próprios achismos. Só há uma verdade, e nós viemos trazê-la a vocês: o verdadeiro Messias já veio”, afirmam.
“O Senhor Jesus deu a sua vida para que vocês pudessem ser salvos. Creiam n’Ele, antes que seja tarde demais. Em breve, esse mundo irá acabar, muitos morrerão. Não ignorem o que viemos fazer, voltem-se para o verdadeiro Deus, o único Senhor, Jesus. Só através dele poderão ser salvos”, salientam. O texto da novela, embora gere debates sobre a interpretação escatológica adotada, falou abertamente sobre o Plano da Salvação.
No meio do tumulto, a personagem Zoe (Juliana Knust), que é jornalista, pede que seu parceiro cinegrafista grave a fala dos homens, enquanto lê Apocalipse 11:3. “Darei às minhas duas testemunhas que profetizem por 1.260 dias, vestidos com pano de saco”. Atônita, ela se dá conta de quem são aqueles homens: “São eles! As duas testemunhas do Apocalipse”.
Um grupo maior de judeus ortodoxos falam sobre a construção do Terceiro Templo em uma das ruas de Jerusalém, quando são abordados pelas testemunhas: “Não coloquem suas esperanças em meros homens que não podem fazer por vocês aquilo que só Deus pode. Viemos para alertá-los: o Messias que vocês tanto aguardam é o abominável da desolação, do qual o profeta Daniel falou, a Besta. O profanador. Não se deixem enganar”.
Os religiosos reagem mal, chamando-os de mentirosos. Diante do questionamento sobre a sanidade das testemunhas e das dúvidas a respeito de sua legitimidade, Moisés e Elias dão uma amostra de quem realmente são: “Sabemos onde seus filhos estão. Eles foram arrebatados, tirados da Terra para não sofrerem na Grande Tribulação. Estão a salvo no reino dos céus. Nós somos testemunhas disso. Deus tem feito de tudo para salvar o Seu povo, mas vocês O rejeitaram, e continuam rejeitando”, dizem.
“Abram seus olhos. Não coloquem suas tradições acima da Palavra de Deus. Examinem as Escrituras, parem de se dividir entre dois pensamentos, acabem com essa dúvida. A paz que tanto buscam está no verdadeiro Messias, Jesus, o Filho de Deus”, sugerem.
“Isto é uma blasfêmia!”, reage um dos líderes do grupo de judeus. Diante de um princípio de tumulto, as testemunhas reiteram que os filhos daqueles religiosos foram arrebatados e que a Salvação ainda é possível: “Deus sabe da sua dor, da sua perda, e o quanto tem sofrido sozinho. Ele também quer salvar vocês, deem uma chance a Ele”, concluem.
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