O regime comunista da China está iniciando uma nova campanha de perseguição religiosa aos cristãos no país. Dessa vez, para tentar conter o crescimento do cristianismo, o governo decretou a proibição de batismos nas igrejas de regiões consideradas críticas, como a província de Zhejiang.
A iniciativa de repressão acompanha uma série de exigências, como também a informação sobre o número de membros que a igreja possui, horários de atividades e até uma equipe de supervisão.
Outras determinações como a instalação de equipamentos de segurança são, na verdade, apenas meios do governo disfarçar a verdadeira intenção por trás da lista de existências, que tem como objetivo criar margem para o controle estatal do Partido Comunista Chinês (PCC).
“Isso ocorre depois que o governo chinês implementou uma versão revisada do Regulamento de Assuntos Religiosos no ano passado. Desde então, as igrejas estão sob crescente escrutínio”, informou a organização que monitora os casos de perseguição religiosa no país, ChinaAid.
1.000 agentes do regime comunista destroem igreja
Sempre que o Partido Comunista Chinês implementa uma série de exigências envolvendo a atividade religiosa de uma igreja, o principal objetivo é conter o crescimento da mesma, controlando suas atividades através dessa regras.
Quando uma igreja não obedece a tais regras, seus líderes sofrem punições e os membros da congregação correm o risco de perder o local de culto. Foi isso o que aconteceu, por exemplo, às três horas da manhã do dia 26 de julho na província de Henan.
Cerca de 1.000 funcionários do governo chinês invadiram o templo da igreja local e o destruíram. Um dia antes, outros 60 agentes do regime estiveram no local para coagir os membros a aceitarem o “pedido” do governo para transformar o edifício em uma casa de repouso.
Como os cristãos rejeitaram a “oferta”, na madrugada seguinte o templo foi destruído. Os agentes retiraram objetos de interesse do prédio e o templo estimado em mais de 10 milhões de yuans (US$ 1.420.979,30) veio a baixo.
Como se a destruição do templo não fosse suficiente, em agosto, 21 dos membros da igreja também foram presos sob falsas acusações de conflitos com outros membros que, supostamente, foram impedidos de sair da igreja.