A guerra na Ucrânia tem feito milhares de vítimas desde o seu início em 24 de fevereiro passado. Na semana passada, no entanto, um dos episódios mais chocantes do conflito russo-ucraniano foi revelado ao mundo: o assassinato de centenas de civis ucranianos na cidade de Bucha, entre eles o reitor de um seminário teológico.
O reitor é Vitaliy Vinogradov. Ele atuava no Seminário Evangélico Eslavo em Kiev, ligado Seminário Teológico de Osaka (Japão). Formado no Kyiv Bible Institute e no Evangel Theological Seminary, o teólogo cristão teve a sua morte lamentada pelos amigos e familiares.
“Vitaliy Volodymyrovich Vinogradov, nosso querido irmão, líder cristão, empregado e uma pessoa maravilhosa, foi encontrado morto em Buchy”, diz uma nota publicada pelo seminário no Facebook.
“Não há palavras para expressar toda a mágoa. Todos nós sentiremos muito a sua falta nesta terra, mas estamos felizes por a sua vida continuar para sempre. Não há palavras para expressar o pesar dos nossos corações. Ele vai fazer muita falta!”, ressalta o comunicado.
Genocídio em Bucha
Conforme noticiado pelo Gospel Mais, o genocídio em Bucha chocou o mundo pela crueldade dos ataques a civis inocentes e o modo como os corpos foram encontrados, muitos com as mãos amarradas, apresentando tiros na nuca.
Os russos tentaram negar as acusações, alegando que a própria Ucrânia teria forjado as imagens dos corpos, ou assassinado as mais de 400 vítimas do genocídio, mas imagens de satélite da Maxar Technologies mostraram ser reais os cadáveres encontrados espalhados nas ruas de Bucha.
Uma vala comum situada em frente a uma igreja também pôde ser localizada por satélite. Com a repercussão do genocídio, a Organização das Nações Unidas aprovou nesta quinta-feira (07) a expulsão da Rússia do Conselho de Direitos Humanos da ONU, algo que havia sido lembrado pelo analista político brasileiro Lawrence Maximo.
“O tirano do século 21, Vladimir Putin, incorporado pelos demônios de Stalin e Hitler, defecou em todos os tratados, convenções e acordos de paz pós-Segunda Guerra Mundial… cometendo crimes de guerra”, disse Maximo em artigo publicado no Pleno News.