Desde que teve início a guerra na Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022, o presidente Vladimir Putin, da Rússia, vem estabelecendo um regime cada vez mais autoritário, a fim de manter a crença na vitória das suas Forças Armadas, algo que tem se voltado até mesmo contra quem cita mandamento bíblico.
Apesar de muitos russos terem aderido à guerra de Putin, há um grande número de cidadãos que não concordam com a invasão na Ucrânia. São pessoas que, agora, estão sendo acusadas de tentar “desacreditar as Forças Armadas” por fazer protestos contra o conflito.
O cristão Rostislav Charushin, por exemplo, é uma das pessoas-alvo do regime russo, e tudo porque ele apareceu em público segurando um cartaz onde estava escrito um dos mandamentos bíblicos, o “Não matarás”.
Para as forças de segurança do regime russo, o cartaz que o cristão usou para protestar contra a guerra “expressa claramente uma atitude negativa em relação ao uso das Forças Armadas para proteger os interesses da Federação Russa e seus cidadãos”.
Me voltei para Cristo
A guerra russo-ucraniana tem mostrado o quanto a crueldade humana é marcada pelo pecado contra Deus. Para Anna Chagina, que também foi punida por fazer um protesto contra o conflito utilizando um cartaz onde estava escrito “bem-aventurados os pacificadores”, não é possível haver paz se não houver, também, uma mudança interna nos seres humanos.
Ela mesma disse que tem sido impactada por tudo o que está acontecendo. “Muitas vezes depois [da prisão], eu me voltei interiormente para essas palavras de Cristo e percebi que a pacificação começa com o que está no coração de uma pessoa”, disse ela, segundo o Evangelical Focus.
Como resultado do seu protesto pacífico utilizando uma mensagem da Bíblia, Chagina foi proibida de acessar a internet e agora utiliza uma tornozeleira eletrônica. O seu julgamento está marcado para o dia 11 de abril, e se condenada poderá pegar uma pena de até 3 anos de prisão.