Sarah Sheeva, pastora conhecida por suas declarações polêmicas e peculiares, comentou a morte do pastor Jarrid Wilson em sua conta no Instagram e declarou que desistir da vida, um dom divino, é rebelião contra o Criador.
O debate sobre o tema se intensificou no meio cristão porque o suicídio de Jarrid Wilson ocorreu durante a campanha de prevenção Setembro Amarelo, e principalmente, porque o caso do pastor é mais um de uma série de líderes evangélicos que atentaram contra a própria vida.
Uma frase de Wilson – que se dedicava a ajudar pessoas com depressão e tendenciosas a tirar a própria vida com a ONG Anthem of Hope – foi o centro do comentário de Sheeva nas redes sociais. O pastor disse, certa vez, que “amar a Jesus nem sempre cura pensamentos suicidas”.
A pastora – criadora do Culto das Princesas – discordou de Wilson, que atuava como pastor auxiliar na megaigreja Harvest Christian Fellowship, na Califórnia (EUA). “Amar a Jesus cura os pensamentos suicidas sim. Amar a Jesus cura a depressão sim. Amar a Jesus cura a ansiedade sim. Sabe por que cura? Porque quando você ama a Jesus Cristo, mais do que a si mesmo, então você põe Ele na frente de sua vontade e, por causa disso, jamais desiste da vida”, escreveu.
“Desistir da vida é sim um ato de grande rebelião contra a vontade de Deus e contra o dom da vida. (…) Dizer que ama a Jesus, e tirar a própria vida, é sim mentir para si mesmo. (…) O suicídio leva pro inferno sim. Não perca a sua salvação por rebeldia”, acrescentou.
Segundo a linha de interpretação teológica adotada por Sarah Sheeva, Deus não perdoa os suicidas: “Não acredite nessa mentira de que Deus perdoa o suicídio. Suicídio é pecado gravíssimo. (…) A não ser em caso de possessão demoníaca e possessão por um espírito humano satanista, onde a pessoa está fora da própria consciência, qualquer pessoa que se suicidar perderá a salvação sim. Diga a verdade para as pessoas. o céu é real, mas o inferno também é”, finalizou.