O público presente na última edição da Parada Gay em São Paulo, realizada no último domingo, 10/06, na Avenida Paulista foi abaixo do pretendido pelos organizadores do evento, e provocou manifestações de lideranças evangélicas, que contestavam os números divulgados nas edições anteriores.
O instituto de pesquisa Datafolha, que realizou a medição dos participantes do evento, divulgou que a Parada Gay atraiu apenas 270 mil pessoas, aproximadamente 7% do número que a organização almejava, 3,5 milhões de pessoas.
O pastor Silas Malafaia afirmou em seu site que a organização do evento sempre exagerou na quantidade de pessoas presentes na Parada Gay: “Há muito tempo eu sei que os ativistas gays inflam os números para pressionarem a sociedade e os políticos, afim de que seus privilégios sejam estabelecidos”, e emendou dizendo que “De agora em diante não dá mais para mentir. A verdade está aí, nua, crua e patente”.
O ativista cristão e blogueiro Julio Severo publicou a notícia sobre a baixa quantidade de participantes do evento e afirmou que “sem dinheiro de patrocinadores e do governo, a farra murcha”, referindo-se ao orçamento da Parada Gay, que esse ano, foi inferior aos anteriores.
Severo disse ainda que “meios de comunicação sérios já vinham apontando, desde 2007, que atribuir milhões de participantes à parada gay de São Paulo era um inchamento impraticável”.
Em Brasília, a senadora Marta Suplicy, patrona do movimento homossexual no Brasil, afirmou que a Parada Gay ainda serve ao propósito de quando ela foi idealizada, há 16 anos, como protesto pela morte de homossexuais por skin heads, de acordo com informações da Agência Senado: “Vemos que pouco se andou. A sociedade civil caminhou, mas alguns setores ainda têm o preconceito”, disse a senadora.
Fonte: Gospel+