A proposta de vender trechos de ruas da cidade de Belo Horizonte para a ampliação do templo da Igreja Batista da Lagoinha (IBL) foi suspensa por uma decisão liminar do Tribunal de Justiça de Minas Gerais.
O projeto, que já havia sido aprovado em segunda instância com 23 votos favoráveis, teve a tramitação suspensa devido a uma ação impetrada pelo vereador Iran Barbosa, que alegou que o projeto tinha vícios, por não especificar o que seria feito com as duas residências existentes na rua dos Ipês, uma das envolvidas no projeto.
Segundo o texto da proposta aprovada, a ampliação do templo usaria o espaço das ruas Serra Negra e Samuel Salles, que não foram implantadas pela prefeitura, além da rua dos Ipês, que possui duas residências vizinhas ao espaço. Essas residências ficariam ilhadas, segundo os moradores.
O presidente da Câmara dos Vereadores de Belo Horizonte, Léo Burguês, afirmou à reportagem do jornal O Estado de Minas que ainda não foi notificado da decisão da Justiça. O autor da proposta, vereador João Oscar, membro da IBL, também alegou não ter sido notificado a respeito da decisão.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+