Os manuscritos do Mar Morto são documentos reconhecidos por sua extrema importância para o cristianismo e judaísmo.
A coleção de escritos, datados com mais de dois mil anos, tem entre os textos que fazem parte da coleção os Dez Mandamentos, o capítulo 1 do livro de Gênesis, o livro de Salmos e o livro de Isaías.
Considerados uma das mais importantes descobertas arqueológicas do século XX, os escritos que desde 1965 só eram disponíveis a quem ia ao Santuário do Livro, em Jerusalém, as obras agora estão disponíveis para consulta em todo o mundo.
De acordo com o anúncio feito pela Autoridade de Antiguidades de Israel nesta terça-feira (18), o material foi digitalizado para ser acessado pela internet com o uso de técnicas modernas de tratamento de imagem que foram desenvolvidas pela Nasa.
A iniciativa é fruto de uma parceria entre a Autoridade de Antiguidades israelense e o Google, que no ano passado viabilizou a digitalização de cinco manuscritos. Os procedimentos empregados permitirão também analisar melhor o estado de conservação dos manuscritos, segundo o portal iG.
Os documentos mais antigos remontam ao século III antes de Cristo. O mais recente foi redigido no ano 70, no momento da destruição do segundo Templo judeu por legiões romanas. O lugar onde foram encontrados foi localizado por acaso por um pastor de cabras em 1947, em Qumran, em uma gruta perto do Mar Morto na Cisjordânia.
Os manuscritos podem ser vistos no site http://dss.collections.imj.org.il/.
Assista ao vídeo do Google explicando o projeto (o áudio está em inglês, porém o YouTube disponibiliza legendas com tradução automática):
Por Dan Martins, para o Gospel+