Um terremoto seguido de um tsunami devastou a região central da ilha de Sulawesi, na Indonésia, deixando aproximadamente 844 mortos e 59 mil deslocados, segundo o Escritório para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) da ONU.
A organização calcula que 191 mil pessoas ainda precisam de ajuda, incluindo 46 mil crianças e 14 mil idosos. Por conta das consequências drásticas da tragédia, os socorristas precisam de ajuda humanitária com urgência, visto que há centenas de pessoas ainda desaparecidas.
Entre as vítimas do desastre natural estão 32 estudantes de teologia, que foram encontrados dentro de uma igreja nessa terça-feira (2). Outros 52 seminaristas continuam desaparecidos.
“A equipe (de socorristas) encontrou 34 corpos no total”, disse Aulia Arriani, uma porta-voz da Cruz Vermelha local. Por conta da destruição causada pelo terremoto e das consequências do tsunami, Arriani explica que os resgates estão sendo prejudicados.
“O problema mais sério é andar a pé na lama durante uma hora e meia transportando os corpos”, explica ela.
Localizada no Anel de Fogo do Pacífico, região de intensa atividade vulcânica, a Indonésia registra cerca de 7.000 terremotos por ano, mas a grande maioria é de baixa intensidade. Esse último, porém, teve magnitude de 7,5 na escala Richter.
Desde junho desse ano terremotos de magnitudes entre 6,3 e 6,9, já atingiram a ilha de Lombok, também na região. Cerca de 400 mil pessoas foram deslocadas de suas casas e pelo menos 557 perderam suas vidas.
O presidente do país, Joko Widodo, decretou estado de emergência por 14 dias e aguarda ajuda internacional, mas ainda por conta dos estragos provocados até o auxílio de suprimentos enviados do exterior estão comprometidos. Com informações do Jornal do Brasil.