Uma história dramática envolvendo a vida de mãe e filha se transformou em um testemunho de fé espetacular, não apenas para os cristãos, mas principalmente para os muçulmanos. Elas estavam prestes a cometer suicídio, mas decidiram entregar suas vidas ao Senhor Jesus, após ouvir a mensagem de um pastor que é considerado o Billy Graham do Irã.
Padina passou a sua vida aprendendo o Alcorão. Ela mesma se definia como uma devota rigorosa do islamismo. “Eu era uma crente islâmica muito forte”, disse ela, destacando o quanto foi doutrinada, também, à odiar os cristãos e enxergar a morte deles como um meio de chegar ao céu:
“Eu odiava os cristãos e fiquei muito feliz quando descobri que eles estavam sendo perseguidos. Eles sempre nos disseram que, se matássemos um cristão, nós tínhamos uma passagem só de ida para o céu”, disse ela a Hormoz Shariat, presidente do ministério cristão ‘Iran Alive’.
Apesar de fiel ao islamismo, Padina não tinha paz em sua alma. Ela seguia uma religião e, como a maioria, dependia dos rituais e tradições criadas pelos homens para acreditar que estava tendo algum relacionamento com Deus quando, na verdade, tal relação não existia.
“Eu me sentia tão distante de Alá”, disse ela a Hormoz. Padina então resolveu compartilhar sua angústia com sua mãe, diagnosticada com esclerose múltipla. Mas, para surpresa dela, a mãe disse que também queria morrer e encorajou o suicídio da filha: “Eu vou fazer isso por você, e nós duas vamos morrer”, disse ela à moça.
O abandono do islamismo para uma vida com Jesus Cristo
Às duas, mãe e filha, estavam decididas para cometer o suicídio, mas certo dia a mãe de Padina sintonizou a TV via satélite em um canal onde estava passando uma pregação do pastor Hormoz Shariat, considerado o “Billy Graham do Irã”:
“Se você está sem esperança, se está oprimido, se está planejando cometer suicídio, o Senhor diz: ‘Pare’. Ele tem uma esperança e um futuro para você”, disse Hormoz na transmissão. “Se você está planejando se matar, pare e me ligue agora mesmo”.
A mãe de Padina relutou, mas tocada pela pregação e já frustrada com seu vazio espiritual, decidiu ligar para a equipe do pastor. Ela conversou por meia hora com os evangelistas e decidiu entregar sua vida ao Senhor Jesus. Sua filha continuou assistindo a pregação da cozinha, mas ficou indignada com a decisão da mãe.
“Fiquei furiosa”, lembra ela, quando questionou a decisão da mãe: “Por que nos últimos minutos de sua vida você decide fazer isso? Agora você vai para o inferno”.
A mãe de Padina implorou para a filha falar ao telefone. Ela também relutou muito, mas ao ver o pranto da mãe decidiu falar com o próprio pastor Hormoz. Ele tentou lhe falar do amor de Cristo por mais de uma hora, ainda assim Padina se mostrou resistente:
“Eu vou me matar”, disse ela ao telefone. “E o seu Jesus não pode fazer nada por mim”. O pastor então lhe fez um desafio: “Você mesma disse: Alá não fez nada por você. Dê a Jesus apenas uma chance”, disse o pastor, acreditando que ganhando tempo Deus poderia intervir em sua vida. “Você sempre pode se matar na próxima semana”.
A cura e libertação
Padina então decidiu aguardar uma semana. No outro dia, assim que acordou, ouvir os passos da mãe em seu quarto. Ela viu que sua mãe estava andando perfeitamente, algo que não podia fazer devido à esclerose múltipla. Às duas correram para o hospital.
“Isso é um milagre”, disse o médico. “Não há nada de errado com ela e ela foi curada. Não há mais sinal da esclerose múltipla em seu corpo”. A surpresa de Padina foi imediata. O médico lhe perguntou em qual Imã ela tinha rezado para Alá e nesse momento uma retrospectiva passou em sua mente. Ela lembrou da conversão da sua mãe e do desafio que o pastor Hormoz havia lhe proposto.
“Não era um imã”, disse ela para o médico. “Foi Jesus”!!!
Naquele instante todo o ódio de Padina aos cristãos desapareceu e ela entendeu o motivo de serem tão perseguidos. A Verdade revelada em Jesus Cristo, como o verdadeiro e Único Messias, encarnação do próprio Deus, ficou evidente em sua mente.
Ela entregou sua vida ao Senhor Jesus e junto com a sua mãe participam da comunidade cristã no Irã, arriscando suas vidas diariamente. Com informações: Guiame.