A República Islâmica do Irã não cansa de atentar contra a vida de um pastor que por amor a Deus não abre mão de anunciar a verdade do Evangelho de Jesus Cristo. Abdolreza Ali-Haghnejad, de 49 anos, volto a ser preso pelo regime muçulmano, sem maiores explicações.
O pastor vem sendo perseguido pela teocracia islâmica desde 2006, quando já havia sido levado por policiais. Dessa vez, a prisão ocorreu em 26 de dezembro passado, logo após o líder cristão comemorar o nascimento de Jesus, no Natal.
Além de Abdolreza, também foram presos dois irmãos em Cristo da sua igreja, chamados Amir e Masoud. Uma semana depois, a esposa do pastor também foi detida, segundo informações da organização Artigo 18. Todos foram levados para a prisão de Lakan, nas proximidades de Rasht.
Perseguição mundial
A teocracia islâmica do Irã ocupa atualmente a 9° posição na lista mundial de perseguição religiosa elaborada pela organização Portas Abertas. A entidade explica que no país, a conversão é proibida e punida de acordo com a lei local.
Abdolreza, por exemplo, foi uma das nove pessoas acusadas de “propagar o cristianismo” no país. Após julgamento na Suprema Corte iraniana, ele e os demais foram absolvidos em 2021, sendo liberados de passar 5 anos na prisão.
“O governo vê o crescimento da igreja no Irã como uma tentativa dos países ocidentais de minar o domínio islâmico no país”, explica a Portas Abertas.
“Igrejas domésticas formadas de cristãos ex-muçulmanos são muitas vezes invadidas, e tanto líderes quanto membros são presos, acusados e recebem longas sentenças de prisão por ‘crimes contra a segurança nacional'”, ressalta a organização.
Com a nova prisão do pastor Abdolreza, a defesa do cristão tentará mais uma vez travar uma batalha judicial por sua libertação, enfrentando as novas acusações. Enquanto isso, sua família pede aos irmãos em Cristo em todo planeta que orem por sua vida.