A política do novo Presidente americano, Donald Trump, segue firme a passos largos, enquanto o mundo observa com apreensão seus decretos e comentários no Twitter. Na última terça feira, dia 24, ele nomeou para assumir o posto de embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Nikki Haley, ex-governadora do Estado da Carolina do Sul. Ela tem 45 anos, é evangélica e considerada uma conservadora favorável ao Estado de Israel.
Sexta feira passada (27), ao chegar na sede da ONU em Nova York, Haley já começou a dar o “tom” da postura que será adotada pelo governo americano a partir de então. Criticada por apoiar Trump em sua decisão de transferir a baixada americana em Israel de Tel Aviv para Jerusalém, sobre essas e outras medidas, ela deixou claro:
“Para queles que não nos apoiarem, vamos anotar os nomes, vamos tomar nota para responder de forma apropriada”, disse ela em uma publicação no jornal Folha de São Paulo.
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Ainda segundo a publicação, Nikki Haley afirmou que a intenção do governo Trump é reorganizar a ONU. Para isso, ela conta com o apoio dos aliados, garantindo cooperação mútua baseados na força representativa dos Estados Unidos, que sozinho representa 22% do orçamento total da organização.
Uma embaixadora pró Israel
Durante sua gestão como governadora da Carolina do Sul, Haley se posicionou contra o movimento BDS (Boicote, Desinvestimento e Sanções) apoiado pelo então Presidente Barack Obama, que visa atrapalhar a economia israelense pelo não reconhecimento do Estado Palestino e expansão dos assentamentos judaicos. Haley tornou o movimento ilegal na Carolina.
Membro da igreja Metodista, Haley foi eleita no Senado com 96 votos favoráveis e apenas 4 contrários. Essa não é a primeira vez que Trump nomeia evangélicos para cargos internacionais de extrema importância, recentemente publicamos AQUI a nomeação do pastor batista Mike Huckabee como novo embaixador dos Estados Unidos em Israel.
Por fim, acredita-se que a nomeação de lideres cristãos para cargos de alto escalão no governo americano, especialmente pró Israel, pode significar uma nova fase de combate ao terrorismo islâmico no mundo, favorecendo a igreja perseguida. Em contrapartida, Trump e aliados possuem o desafio de fazer essa gestão em meio a uma crise migratória mundial sem precedentes e forte pressão internacional. Certamente esse não será um trabalho fácil.