A dor dos parentes das vítimas que morreram no atentado terrorista no Sri Lanka continua muito viva na memória e no coração de muitos.
Na última sexta-feira o governo do país informou que o número total de mortos, na verdade, é de 253, algo que apesar de menor do que dito anteriormente (359), continua demonstrando o tamanho do absurdo praticado contra à vida humana em nome do fanatismo religioso.
Apenas de uma congregação, à Igreja de Sião, em Batticaloa, localizada na costa leste do país, foram mortas 28 pessoas. Um dos membros identificado como Ramesh Raju agiu heroicamente ao impedir a entrada de um dos homens-bomba para o interior do templo, pois caso contrário o número de vítimas poderia ser bem maior.
Ainda assim, 12 crianças foram mortas após a explosão na parte externa do templo. Uma delas foi Shalom Malkiya, de 11 anos, filho do pastor Ganeshamoorthy Thirukumaran.
A esposa do pastor lamentou profundamente a morte do filho, especialmente por ter partido tão novo. “Eu sofro com a perda do meu filho, que nunca teve a chance de experimentar muita vida neste mundo”, disse ela, segundo informações do Charisma News.
“Ele era um filho feliz que nunca disse nada ruim, que tinha muitos amigos e poucos inimigos — se existia algum”, destacou, lembrando de como o terrorismo islâmico é cruel e covarde ao se voltar contra pessoas inocentes, incluindo crianças e idosos, sem qualquer capacidade de defesa.
“Esses assassinos abalaram nossa paz e deixaram nossa família e muitas outros em grande aflição, embora não tenhamos feito nada para prejudicar. Vi muitas crianças morrerem enquanto eu trabalhava na escola dominical e essas imagens ficarão para sempre em mim”, disse a mulher.
Apesar de todo sofrimento, saber que a promessa da ressurreição em Cristo é fiel é o que serve de consolo para a família do pastor, especialmente porque a morte de muitos foi consequência exatamente da perseguição religiosa por amor à Verdade do Evangelho cristão.
“Agradeço a Deus que verei meu filho novamente por causa da promessa do céu e oro para que ninguém mais tenha que sofrer a perda profunda que eu tive que suportar”, conclui a mãe, segundo o Christian Post.