Diante da tragédia climática que atingiu partes de Moçambique, Maláui e Zimbábue, na África, deixando mais de 700 mortes confirmadas e um rastro de destruição, algo em especial tem chamado atenção do mundo: a fé inabalável dos cristãos africanos!
Perder casas e parentes, sofrer racionamento de água e alimentação, além de enfrentar o risco de doenças como a cólera, não é motivo para se voltar contra Deus para os cristãos africanos. Antes de tudo, eles entendem que a vida por si mesma é motivo de agradecimento.
“Eles estão muito gratos a Deus e cantam de coração. É genuíno. Eles não estão se lamentando, mas estão agradecendo a Deus pela vida”, disse o pastor Elias Caetano, presidente da Missão Mãos Estendidas, que realiza um trabalho de assistência no continente africano, segundo informações do Guiame.
O ciclone Idai já é considerado um dos piores desastres naturais na história da África. Mesmo tendo sido previsto por fontes meteorológicas, o fenômeno climático surpreendeu pela intensidade e consequente capacidade destrutiva.
Segundo informações da Organização das Nações Unidas (ONU), cerca de 1,5 milhão de crianças precisam de ajuda urgente, especialmente as que perderam seus pais no meio da tragédia. Ao todo, 3 milhões de pessoas foram afetadas pelo ciclone.
“A questão da orfandade é um problema na África e isso nos levou a trabalhar intensamente no processo infantil, dando apoio, comida e uma nova visão para essas crianças”, acrescentou o pastor Caetano.
“Tivemos muita destruição nos locais onde atendemos as crianças. Nós ainda não temos como precisar com números, pois ainda não conseguimos fazer contato com todos”, disse ele, explicando que apesar de tudo, a fé em Deus permanece como um alicerce para a superação dos desafios.
O momento agora é de prestar ajuda visando necessidades básicas, mas também a continuidade da vida das famílias afetadas. Um olhar para o futuro e não apenas para o presente.
“As casas precisam ser reconstruídas. Aldeias inteiras desapareceram, algumas ainda estão debaixo d’água. Nessas aldeias, as construções são feitas de barro e palha. O governo não tem como dar resposta a todas essas necessidades, então precisa vir ajuda de fora”, disse o pastor.
“Eles precisam de ajuda não apenas para sobrevivência agora, mas também para a continuidade”, conclui. Para ajudar, basta fazer uma doação na conta bancária da MME, conforme os dados abaixo: