O aluno Josh Alexander sabe bem o que significa ser um jovem de 16 anos no mundo atual, onde o “politicamente correto” tem servido como instrumento de perseguição e ataques contra a “ordem natural de Deus”, segundo o rapaz que reside no Candá.
Em fevereiro passado, Alexander chegou a ser preso por se recusar a aceitar a política transgênero em sua escola, e não acatar uma decisão de afastamento da unidade de ensino por simplesmente expressar o seu pensamento.
Agora, meses depois, o aluno adolescente falou à emissora CBN News o que realmente acredita estar acontecendo não só no Canadá, mas em várias partes do mundo, inclusive no Brasil.
“Nossa liberdade de religião está sob ataque; a ordem natural de Deus está sob ataque. A unidade familiar em geral está sendo atacada de todos os ângulos. E eles estão começando com a juventude”, disse Alexander.
Sobre o incidente que ocorreu em fevereiro, ele disse que apenas tomou para si a preocupação e indignação de alunas que criticaram a presença de “mulheres trans” nos banheiros femininos.
“As alunas da escola me informaram que os estudantes do sexo masculino estavam usando os banheiros femininos e estavam preocupadas com isso”, disse ele, revelando que passou a discutir sobre o assunto e foi até à direção da escola para reclamar.
“Então, eu comecei a falar sobre isso. Eu expressei minhas crenças e expressei preocupação ao diretor. Uma aluna também expressou preocupação com o diretor, e nós dois fomos ignorados”, destacou.
Afastamento
Como foi ignorado pela direção da escola, o aluno de 16 anos resolveu marcar um ato de protesto na parte de fora da escola. Dois dias antes disso, porém, ele recebeu um comunicado de afastamento da unidade, o que resultou em tudo que foi noticiado na época.
Alexander conclui reafirmando as suas convicções na ordem natural de Deus, dizendo ainda que lamenta o fato de alguns não saberem diferenciar o que significa diferença de pensamento e intolerância.
“Eu expressei minhas crenças, minhas crenças sinceras. E nunca dirigi para um estudante trans específico que estava fazendo alguma coisa”, disse o aluno cristão.
“Eu não tolero o comportamento deles, mas também simpatizo com eles porque são vítimas de nossa sociedade e nosso sistema educacional e de todos os pais terríveis que incentivaram e pressionaram isso em seus filhos.”