Uma das grandes controvérsias no âmbito do ensino público e privado é o debate sobre a inclusão ou não do Criacionismo como disciplina para os alunos. Ou seja, além da Teoria da Evolução, proposta pelo naturalista Charles Darwin, os estudantes passariam a conhecer o que milhares de cientistas defendem sobre o mundo como resultado da criação de uma mente inteligente, o próprio Deus.
Para os alunos das escolas no estado de Ohio, nos Estados Unidos, a possibilidade de debater o Criacionismo como disciplina lado à Teoria da Evolução na sala de aula é uma realidade cada vez mais próxima.
Isso porque a Câmara Legislativa estadual aprovou um projeto de Lei que inclui o aprendizado sobre o Criacionismo como um direito dos alunos que discordam da perspectiva evolucionista, segundo informações do portal Faith Wire.
“Nenhum conselho do distrito escolar […] deve proibir um aluno de se envolver em expressão religiosa na conclusão de trabalhos de casa, obras de arte ou outras tarefas escritas ou orais.”, diz um trecho do projeto de Lei.
O documento pontua que o mérito dos argumentos criacionistas devem ser considerados como quaisquer outros, proibindo que tal perspectiva seja discriminada simplesmente por ser compartilhada pela religião.
“As notas e pontuações das atribuições serão calculadas usando padrões acadêmicos comuns de substância e relevância, incluindo quaisquer preocupações pedagógicas legítimas, e não penalizarão ou recompensarão um aluno com base no conteúdo religioso do trabalho de um aluno”, diz o texto.
Para Aaron Baer, presidente da Citizens for Community Value, o projeto de Lei é importante, também, porque garante que os alunos cristãos não sejam privados da liberdade de pensamento em decorrência da fé em Deus.
Ele explicou que o texto “chega em um momento crítico da cultura e protege o direito de estudantes cristãos e não cristãos de exercerem livremente a fé”.