Um novo atentado da Irmandade Muçulmana deixou quatro cristãos mortos no subúrbio do Cairo, capital do Egito. Um grupo de extremistas abriu fogo contra duas igrejas localizadas na área, além de atear fogo a carros que estavam estacionados próximo aos templos.
De acordo com relatos dos sobreviventes, uma mulher foi atacada e abusada pelos extremistas por ter um crucifixo em seu carro.
“Uma vez que viram que ela era uma cristã [por causa do crucifixo pendurado em seu espelho retrovisor], eles pularam em cima do carro, até o ponto em que não era mais possível ver o veículo”, afirmou Mary Sameh George, uma das testemunhas.
“O teto do carro afundou. Quando eles perceberam que ela estava começando a morrer, eles a puxaram para fora do carro e começaram a bater nela e puxar seu cabelo, a ponto de que partes de seu cabelo e couro cabeludo foram arrancados. Eles continuaram a espancá-la, chutando-a e golpeando-a com qualquer objeto ou arma que encontravam pela frente”, disse a mulher em entrevista a um jornal local.
يا بختك يا ماري يا حبيبة المسيح مزقوا جسدك بسبب الصليب لكنهم خدموكي أعظم خدمة ومنحوكي أسمى شرف بنوال إكليل الشهادة pic.twitter.com/1ib5wSmRjV
— Bishop Raphaeil (@bishopraphaeil) 28 março 2014
Tweet do bispo copta Raphaeil em homenagem à cristã atacada e morta pelos extremistas islâmicos
Outras pessoas que presenciaram os ataques disseram que as forças de segurança do governo assistiram a tudo sem intervir. O bispo Raphaeil, líder de uma igreja cristã copta na cidade, escreveu um artigo sobre o caso, e frisando que a vítima atacada pelos extremistas havia se tornado um mártir do cristianismo: “Oh quão sortuda és tu, Maria, tu que és amada de Cristo. Eles rasgaram o seu corpo por causa da cruz. No entanto, eles ofereceram-lhe o melhor serviço e deram-lhe um nome de honra como aquele que alcançou a coroa do martírio”.
Informações do Christian Headlines dão conta de que os cristãos aguardam uma série de ataques por parte dos muçulmanos na próxima sexta-feira, por conta das reuniões de orações que serão realizadas nas mesquitas.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+