Um movimento inusitado criado por ecologistas ativistas está pregando pelo fim da raça humana. Por mais caricato e irreal que a ideia possa parecer, o movimento é levado a sério pelos seus seguidores, e prega que “o lento desaparecimento da raça humana mediante a interrupção voluntária da procriação permitirá que a biosfera terrestre recupere a saúde”.
– A superpopulação e a escassez de recursos serão aliviadas na medida em que reduzirmos nossa densidade – ressalta as diretrizes do movimento.
A ideia recebeu seu nome oficial do ativista Les U. Knight, que a intitulou “Movimento Voluntário de Extinção Humana” (VHEMT, na sigla em inglês). Apesar de ter dado nome ao movimento, Knight afirma não ser seu fundador, e defende que a filosofia por trás do grupo “esteve presente desde que o homem começou a existir como um ser racional”.
Segundo o ativista, ao longo da história muitos pensadores se conscientizaram deste ideal, mas viram esta mentalidade sucumbir diante do pró-natalismo da sociedade. Ele explica ainda que para fazer parte do movimento, basta a pessoa se comprometer a não acrescentar outro ser humano “a este mundo superpovoado”.
Segundo o Aleteia, o movimento aceita que pessoas que já tiveram filhos se juntem às suas fileiras, pois entendem a “fragilidade” das pessoas e podem perdoar seu passado. A mentalidade do movimento gira em torno da ideia de que uma atitude realmente altruísta seria parar de ter filhos completamente.