O pastor Silas Malafaia, mais uma vez, chamou a atenção para a desonestidade intelectual presente em grande parte da mídia e repercutiu uma decisão do Tribunal de Direitos Humanos da União Europeia que não reconhece o casamento gay como um direito da espécie humana.
“Quando eu digo que grande parte da mídia protege tudo que está relacionado com a causa gay, eu provo. São protegidos. Boa notícia, primeira página. Contra eles, é escondido. Vou mostrar a vergonha. Diferente dos evangélicos: se tem um grupo social que grande parte da mídia tem preconceito é os evangélicos”, introduziu o pastor.
Malafaia apresentou uma decisão tomada anos atrás e destacou que nenhum veículo de imprensa de grande porte repercutiu isso: “Eu vou mostrar para vocês a decisão do mais importante tribunal de Direitos Humanos do mundo, Estrasburgo, na França, que representa a união europeia. Os 47 juízes, por unanimidade, decidiram que o casamento gay não é direito humano”.
A decisão do Tribunal de Direitos Humanos frisa que “não existe o direito ao casamento homossexual”, e que a decisão foi tomada a partir de “considerações filosóficas e antropológicas, baseados na ordem natural, senso comum, relatórios científicos e, claro, no direito positivo”, diz o pastor.
Dentro do conceito de Direito Positivo, o artigo 12º da Convenção Europeia dos Direitos Humanos serviu para o embasamento da decisão, segundo o texto lido pelo pastor.
“Nesta histórica, mas nada divulgada, resolução, o Tribunal decidiu que a noção de família não só contempla ‘o conceito tradicional de casamento, ou seja, a união de um homem e uma mulher’, mas também que não devem ser impostas aos governos a ‘obrigação de abrir o casamento a pessoas do mesmo sexo'”, acrescentou.
Por fim, Malafaia destaca que sua ênfase nada tem a ver com a religião: “Escuta, ninguém está aqui para proibir ninguém de ser homossexual. Todo mundo sabe disso. Isso é uma questão pessoal. Agora, casamento é o que eu sempre defendi. Casamento é coisa de hétero. Dá um outro nome para esse negócio. Casamento, não”.
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