A perseguição religiosa aos cristãos que vivem na China continua fazendo novas vítimas. Os métodos de intimidação do Partido Comunista Chinês (PCCh) são vários, e entre eles está a invasão de cultos por policiais, a fim de coagir os seguidores de Jesus para o que determina o governo.
Recentemente, por exemplo, uma igreja teve o culto interrompido quando os cristãos foram apanhados de surpresa por um grupo de policiais. O caso aconteceu no dia 15 desse mês em Taiyuan, na província de Shanxi.
Na ocasião, o pastor Zhang Chenghao estava ministrando o culto a Deus quando foi abordado. Os guardas tomaram o seu celular e pertences pessoais e o chamaram para acompanhar até a delegacia, mas ele resistiu.
“Estamos no meio de nossa adoração; aguarde até o nosso culto terminar”, disse o pastor, e os policiais ao menos isso atenderam a sua solicitação. Após isso, o pastor e outros seis fiéis foram levados para depor na delegacia, onde foram pressionados a testemunhar contra a denominação, segundo informações da International Christian Concern (ICC), e em seguida foram liberados após várias horas de tortura psicológica.
A Gerente Regional do ICC para o Sudeste Asiático, Gina Goh, explicou que esse tipo de procedimento está atingindo também outras religiões, visto que a intenção do governo é estabelecer o controle absoluto sobre as atividades da população.
“Nos dias de hoje, onde qualquer religião na China tem que se submeter ao controle do Partido Comunista Chinês (PCCh) e do presidente Xi Jinping, não é mais uma surpresa que uma igreja doméstica é vista como inimiga do estado e reprimida”, disse ela.
Gina afirmou que apesar da censura cada vez mais acirrada, os cristãos devem continuar avançando e denunciando a perseguição religiosa na China, a fim de que o mundo saiba a verdade por trás do regime comunista do país.
“A cegueira da China em relação à violação da liberdade religiosa precisa ser continuamente exposta para que Pequim saiba que não pode se safar cometendo esses atos malignos”, conclui.