Um flashmob evangélico realizado na praça de alimentação de um shopping foi confundido pelos clientes do estabelecimento com um arrastão. A confusão foi maior por conta da repercussão desencontrada através de mensagens nas redes sociais e grupos de WhatsApp.
No último domingo, 19 de janeiro, um grupo de uma igreja evangélica resolveu fazer uma ação evangelística inusitada no Campinas Shopping, que fica no interior de São Paulo. No entanto, os clientes se assustaram com os participantes do flashmob ao vê-los ajoelhados e acharam que tratava-se de um arrastão.
De acordo com informações do portal local A Cidade, imediatamente começaram a circular boatos nas redes sociais de que um tiroteio ou arrastão teria acontecido no estabelecimento por volta das 14h00, horário em que o grupo evangélico colocou sua estratégia em funcionamento.
Durante a iniciativa, os fiéis se ajoelharam no chão e fizeram orações, que posteriormente foram encerradas com gritos de “Jesus é nosso rei”.
Confira o vídeo:
Trapalhada
Em outubro do ano passado, outra ação similar terminou em confusão em Natal (RN). A PM interviu após moradores ficarem assustados com o evento, que simulava uma ação criminosa em um dos bairros da capital potiguar.
Jovens da Igreja Evangélica Kerigma, sediada em São Gonçalo do Amarante, na região metropolitana de Natal, simularam um arrastão nas ruas e espaços públicos. O roteiro, inclusive, previa “troca de tiros” com balas de festim.
Os integrantes do grupo usavam armas de airsoft, sem o lacre que identifica que se trata de um equipamento esportivo, rádios comunicadores e simulacros de tornozeleira eletrônica. Tamanha parafernália assustou moradores, que ligaram para a Polícia Militar.
A câmera de uma viatura mostrou o momento que uma equipe de policiais aborda os jovens, até então, suspeitos de estarem praticando crimes. Após abordagem a parte do grupo, os policiais constataram que se tratava de um flashmob para divulgar o trabalho do “Teen Impacto”, projeto de jovens da igreja.
Em sua defesa, os organizadores disseram ter avisado aos moradores, autoridades policiais, prefeitura e outros órgãos sobre a ocorrência do “evento”, além de ter colocado cartazes ao longo de trechos onde o grupo passou, conscientizando que tratava-se de uma encenação.