A intolerância religiosa em determinados países da África, como a Nigéria, tem feito vítimas fatais e deixado um rastro de terror por onde passa. Em um caso recente, por exemplo, uma criança foi assassinada em um novo ataque de radicais contra uma igreja doméstica.
O atentado ocorreu na igreja pentecostal Akenawe, situada no estado de Benue, enquanto a denominação realizava uma vigília de oração no último domingo, 02 de abril.
Durante o ataque, um menino cristão foi morto e muitos membros ficaram feridos, incluindo o líder da igreja, que foi raptado com outros dois cristãos pelos extremistas.
O porta-voz do governo local, segundo a organização Portas Abertas, confirmou o incidente, mas não nomeou os responsáveis pelo ataque. A suspeita é de que os fulani, um grupo extremista islâmico que atua em vários países africanos, tenha comandado o atentado.
Os fulanis são acusados de vários outros atentados contra a Igreja de Cristo, especialmente na Nigéria, onde entre os anos 2018 e 2020 organizações de vigilância religiosa apontaram a existência de um verdadeiro genocídio de cristãos no país.
Segundo o jornal nigeriano Herald, o porta-voz disse que “No final da madrugada, ao primeiro raiar do dia, a igreja foi cercada por homens armados. Os cristãos locais estavam em vigília, orando, quando o ataque começou.”
Ainda de acordo coma Portas Abertas, além do menino morto, outras três pessoas foram sequestradas e duas foram feridas por um facão. Elas estão se recuperando no hospital e outros tiveram ferimentos leves, disseram.
O pastor Gwadue Kwahtyo estava conduzindo uma vigília de oração quando o atirador invadiu a igreja disparando para todos os lados. Eles estavam celebrando o Domingo de Ramos e se preparando para o culto de Páscoa no próximo domingo.
A Portas Abertas pede para que os cristãos do mundo inteiro orem pelas vítimas de perseguição na Nigéria e em outros países, de modo que a Páscoa, agora celebrada também no Brasil, seja mais um momento de libertação para os seguidores de Jesus Cristo.