Um homem ateou fogo a uma igreja e foi flagrado pelas câmeras de segurança, que filmaram toda a ação. Ele quebrou uma vidraça para conseguir abrir uma porta lateral e entrar no templo.
A gravação mostra que o incendiário levava consigo um galão com líquido inflamável e espalhou pelos bancos de madeira do templo. Logo depois, ele acende o fogo próximo de onde o líquido havia sido derramado e uma forte labareda se forma.
Enquanto ele corria para fora do templo, as chamas se alastram pela fileira central de bancos da igreja. De acordo com informações do portal Yahoo!, a Polícia da Flórida (EUA) ainda está atrás do suspeito, que estava sem camisa e usava máscara.
Cristofobia
O incidente vem à tona dias depois de o presidente Jair Bolsonaro pedir à comunidade internacional a soma de esforços para combater a perseguição religiosa de cristãos, chamada de cristofobia. Esse tipo de discriminação e ataque não é reconhecido por parte da grande mídia.
Em 2018, um evangélico foi espancado e morreu em Fortaleza (CE) por eleitores do então candidato a presidente Fernando Haddad (PT). Vendedor de livros, Valdenir Mendes Cirino faleceu após ser espancado no dia 11 de outubro.
A viúva relatou que no dia do ataque, Cirino havia saído para aproveitar uma promoção de livros, já que trabalhava revendendo o material na Praça dos Leões. Quando chegou em casa, com diversos hematomas, contou à esposa que havia sido espancado por um grupo de eleitores do PT que ofereceram material de campanha de Haddad a ele, e diante da recusa – já que votaria em Jair Bolsonaro (PSL) – foi espancado.
Ela o levou a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no bairro Bom Jardim, e lá foi orientada a levá-lo ao Hospital de Messejana. Como a família não possui carro, dependiam dos vizinhos para conseguir atendimento. Ao longo de nove dias entre a agressão e sua morte, o vendedor de livros foi ajudado pelos conhecidos do bairro, já que cultivava boa convivência com todos.
No dia 20 de outubro ele precisou ser socorrido mais uma vez, mas chegou à UPA morto. Os profissionais de saúde que o receberam informaram à viúva que ele havia sofrido uma parada cardiorrespiratória.
No Chile, em março último, feministas vandalizaram templos cristãos considerados históricos na capital Santiago, com pichações.
Uma manifestação, ocorrida no dia 08 de março, à luz do dia, terminou com as feministas vandalizando os templos que encontraram em seu trajeto, de aproximadamente três quilômetros entre a Praça Itália e a rua Echaurren. As duas igrejas atacadas são descritas como parte do patrimônio cultural e religioso do Chile, e já haviam sido vandalizadas anteriormente nos últimos meses. Outros templos menores também foram atacados.
Policiais femininas que atuavam na segurança da manifestação também foram alvo de insultos das feministas, enquanto as mais radicais pichavam frases nas paredes dos templos das igrejas de São Francisco da Alameda e a da Gratidão Nacional: “Igreja cúmplice”, “fábrica de estupradores”, “aborto legal”, “os pró-vidas são pró-balas”, “Deus não existe”, entre outras frases com palavras de baixo calão.