A Comissão de Oportunidades Iguais de Emprego dos Estados Unidos (EEOC: U.S. Equal Employment Opportunity Commission) divulgou recentemente sua decisão a favor do professor Walt Tutka, que foi demitido da escola em que estava trabalhando depois de ter compartilhado um versículo bíblico com um aluno e, a pedido da criança, a ter presenteado com uma Bíblia.
Em sua decisão a EEOC afirmou haverem motivos suficientes para acreditar que o distrito escolar de Phillipsburg cometeu discriminação contra o professor. O EEOC afirmou ainda que a religião e um ato de retaliação foram os principais motivos da demissão de Tutka.
A decisão a favor do professor foi comentada pelo advogado Hiram Sasser do Liberty Institute, um escritório de advocacia especializado em casos de liberdade religiosa.
– Esta é uma grande indicação de que a EEOC está levando a liberdade religiosa a sério e de eles estão fazendo se cumprir a lei e, neste caso, se certificar que direitos de Walt são protegidos – afirmou o advogado, segundo a Fox News.
– Isso envia uma mensagem para os distritos escolares que a sua reação alérgica natural à religião é equivocada e, não e apenas errada, é também uma violação flagrante da lei – completou Sasser.
Os conflitos entre Tutka e a escola na qual estava trabalhando como professor substituto começou em outubro de 2013, quando ele citou um versículo bíblico a um aluno. O estudante o questionou onde estava escrito aquilo, e ele respondeu que era na Bíblia e, ao descobrir que o garoto não tinha uma Bíblia, o professor o deu uma de presente.
Walt Tutka é membro do Gideões Internacionais, um ministério conhecido por oferecer Bíblias para crianças em idade escolar em todo o mundo, o que para Hiram Sasser foi um dos motivos de sua demissão, que agora foi classificada como ilegal pela justiça do trabalho norte americana.
Sasser disse que espera que o distrito escolar recontrate o professor, e que o Liberty Institute vai trabalhar para se assegurar que o Tutka tenha seus direitos garantidos.
– Se eles não fazem a coisa certa, eles vão enfrentar sérias consequências (…) Você não pode simplesmente demitir pessoas porque elas entregam uma Bíblia para alguém enquanto estão no trabalho – afirmou o advogado.