A entrada da Rússia no combate à ocupação do Estado Islâmico em territórios da Síria e do Iraque levou a um impressionante avanço em poucas semanas, pois os Estados Unidos sentiram-se pressionados a mudar sua estratégia de abordagem.
No último domingo, 11 de outubro, um bem planejado e executado plano de ataque resultou na morte do principal líder do grupo terrorista, Abu Bakr al-Baghdadi, segundo informações da agência France Presse (AFP).
Autoridades iraquianas confirmaram que o ataque ao comboio que transportava al-Baghdadi próximo à fronteira com a Síria foi bem-sucedido. Pelo lado dos Estados Unidos ainda não há plena certeza sobre a morte do líder terrorista. Na capital Washington, um oficial afirmou que as Forças Armadas aguardariam mais informações: “Nós vimos a declaração do Iraque sobre al-Baghdadi, mas não tenho nenhuma informação que confirme isso”.
Ao mesmo tempo, do lado sírio, tropas do governo contaram com apoio de aeronaves russas e avançaram em duas frentes, recuperando parte do território ocupado pelo Estado Islâmico. A Rússia, aliás, vem realizando bombardeios com frequência em áreas tomadas na Síria, e já teria destruído 40% do arsenal acumulado pelos terroristas.
O portal Shafaq News, do Iraque, noticiou que pelo menos três mil soldados do Estado Islâmico, mercenários, teriam desertado, fugindo das áreas atacadas pela coalizão internacional após o envolvimento mais sério da Rússia.
De acordo com informações do Huffington Post, o avanço conseguido pela Rússia levou as autoridades norte-americanas a se movimentarem. Nos últimos dias, em uma série de 24 ataques aéreos, os Estados Unidos destruíram instalações militares em cidades iraquianas, causando importante prejuízo aos terroristas em termos de armas, posições estratégicas, prédios e unidades táticas.