Nascer em um país de tradição islâmica, como a Síria, é um grande desafio para quem acaba descobrindo no decorrer da vida que Jesus Cristo não é só um profeta, mas a encarnação do próprio Deus, manifesta por amor aos pecadores do mundo inteiro. Foi isso o que descobriu a ex-muçulmana Nisreen.
O nome verdadeiro dela foi omitido por razões de segurança, visto que a conversão ao cristianismo no mundo islâmico é vista como uma apostasia digna de punição. Para Nisreen, no entanto, o amor por Jesus fala mais alto do que qualquer ameaça.
“Deixe o mundo ver que eu amo o Senhor Jesus. Ele disse ‘todo aquele que tem vergonha de mim, terei vergonha dele na frente de meu pai’. Então, por que eu teria vergonha Dele? Ele é o meu refúgio e o abrigo dos meus filhos”, disse ela.
Um grande diferencial na vida de Nisreen foi o testemunho dado por outros cristãos. Isso fez com que ela percebesse a diferença entre os ensinos do Evangelho de Jesus Cristo e o radicalismo islâmico, algo que lhe tocou profundamente desde pequena, rendendo frutos quanto mais velha.
“O amor de Cristo foi plantado em mim desde que eu era pequena. Eu costumava ver como o comportamento dos cristãos é melhor do que o nosso. Sempre gostei de cristãos e costumava dizer aos meus pais: ‘há algo me conectando aos cristãos’”, declarou.
Devido aos conflitos civis na Síria, resultando em guerras também contra o Estado Islâmico, os cristãos convertidos do islamismo tiveram muita dificuldade para conseguir se manter no país. Felizmente, projetos como o da organização missionária Portas Abertas serviu como âncora para muitos deles, incluindo a ex-muçulmana.
“Encontrei Jesus e ganhei um saco de comida”, disse ela ao relembrar do momento em que entrou em um centro de acolhimento mantido pela Portas Abertas. Desde então a vida da ex-muçulmana é dedicada a testemunhar o amor de Jesus.
“Eu sempre leio a Bíblia, o Antigo e o Novo Testamento. Frequentemente assisto à televisão cristã. Eu espero que um dia eu dê treinamento de discipulado para outras pessoas”, conclui.