Nos estados de Odisha, Karnataka e Andra, na Índia, ainda é praticada uma tradição religiosa conhecida como prostituição-ritual, ou “sagrada”, segundo algumas crenças do hinduísmo. Com isso, centenas de crianças são oferecidas como sacrifício aos ídolos hindus ainda muito novas, alimentando um ciclo de idolatria que existe até hoje.
Ambika foi uma dessas “prostitutas sagradas”, que também ofereceu sua filha, Priya, para o serviço de prostituição-ritual em reverência à deusa Chengamma, uma das 330 milhões de divindades adoradas pelos hindus.
Ambika contou que precisou oferecer a sua primogênita para o templo da deusa devido ao medo de sofrer represálias.
No entanto, servindo como prostituta no templo da deusa, junto com sua filha, Ambika entrou em desespero quando Priya foi assassinada pelos clientes que abusaram do seu corpo, informou o Timothy Initiative.
A depressão tomou conta de Ambika, porque ela estava profundamente amargurada e arrependida por tudo o que aconteceu, mas na sua mente aquilo era o seu destino, algo do qual não poderia fugir.
O pastor Joseph D’Souza, bispo da Igreja do Bom Pastor e presidente do Conselho Cristão de Toda à Índia, explica que essa mentalidade de Ambika foi resultado das tradições religiosas em seu país, algo que os cristãos combatem atualmente e por isso são tão perseguidos pelos hindus mais radicais.
“Temos que descobrir como ter uma mudança de paradigma em nossas mentes. A perda da dignidade, a desumanização que lhes diz que eles não são iguais às castas privilegiadas por causa de seu caráter moral, o que eles fizeram em uma vida passada, etc, isso é um ataque a quem você é como ser humano”, disse ele.
Felizmente, Ambika conheceu um evangelista da organização Timothy Inatiative (TTI) e teve a oportunidade de ouvir o Evangelho. Ela entendeu o imenso contraste entre seus ídolos e o amor de Cristo, decidindo entregar a sua vida para único e verdadeiro Deus.