O testemunho de Michael Cresci é mais um entre milhares que contraria algumas das principais narrativas promovidas pelo ativismo LGBT, como a de que não existe ex-transexual ou ex-transgênero, bem como ex-homossexual.
Ele cresceu se sentindo rejeitado pelos pais biológicos e buscou maneiras de se sentir aceito em grupos de risco, como os usuários de drogas. Na adolescência, Michael também passou a frequentar boates gays, onde teve contato com o mundo do homossexualismo pela primeira vez.
Viciado em drogas e confuso com a sua identidade pelo abandono paterno, Michael tentou o suicídio aos 25 anos pela primeira vez, em Nova York, Estados Unidos. Parcialmente recuperado após aderir a um tratamento para dependentes, ele resolveu “mudar de sexo” aos 27 anos.
“Eu pensei que a cirurgia fosse me completar”, diz ele. “Eu realmente achei que estava tomando uma decisão sóbria, mas foi baseada em uma falsa compreensão”.
Michael não foi bem orientado em seu período de confusão psíquica. Ele seguiu a recomendação do seu terapeuta para iniciar um tratamento hormonal para a “transição de gênero”, o que em vez de lhe aproximar da compreensão dos seus verdeiros traumas, só lhe fez gerar novos problemas.
“Eu estava procurando preencher esse buraco no meu coração, e percebi que mudar meu sexo ou aparência física não preenchia esse buraco”, disse ele, segundo informações da AG News.
“Em 2010, percebi que não queria viver minha vida como transexual. Eu cometi um erro terrível”.
A verdadeira identidade
A oportunidade de mudar de vida surgiu para Michael quando ele foi enviado para o Dream Center, um centro de reabilitação evangélico no estado do Kansas. Ele viu que não enfrentaria preconceito, mas sim o acolhimento e o amor de pessoas interessadas no seu bem.
“Desde o início, a equipe me disse que me amava”, diz Michael. “Eu fiquei tipo: ‘Como assim? Vocês nem me conhecem! Mas foi a minha primeira experiência com o amor incondicional”, lembra o ex-transexual.
Michael passou um tempo em tratamento, depois se integrou na igreja responsável pelo programa. Ele ainda se parecia com uma mulher, até que um dia o pastor teve uma conversa esclarecedora com ele, o que lhe fez entender a necessidade de mudança.
Na prática, a conversa apenas confirmou o que o Espírito Santo de Deus já havia revelado ao coração de Michael. “Uma das maiores coisas da minha vida foi cortar o cabelo”, disse ele.
“Eu não me via como homem há mais de 20 anos. Quando as mulheres que estavam cortando meu cabelo terminaram e finalmente me mostraram o espelho, chorei de alegria por 20 minutos”, lembra.
“A última vez que me vi como homem, tinha 27 anos… agora eu estava vendo no espelho um homem mais velho, de 51 anos”.
Em 23 de outubro do ano passado Michael fez uma cirurgia para remover os implantes mamários do seu corpo. Outras alterações, infelizmente, não foram possíveis de reverter. Apesar disso, agora ele se sente completo, pois encontrou a sua verdadeira felicidade.
“Ele é a prova de que quando você busca por Deus, encontra sua identidade”, diz Kimberly Becker, fundadora do Dream Center.