A censura impune do Facebook a grupos conservadores continua, e um caso específico, envolvendo mães, chama a atenção de veículos de informação internacionais, já que é a terceira vez que um grupo na rede social é deletado por reunir pessoas que se opõem a sessões de leitura para crianças com drag queens.
A oposição de grupos conservadores às sessões de leitura feitas por drag queens começou em outubro de 2017, quando um travesti vestido de demônio foi chamado para ler histórias infantis em uma biblioteca pública.
Com a repercussão do caso, Anna Bohach, uma mãe conservadora, fundou o grupo 500 Mom Strong com o objetivo de combater o projeto conhecido como “Hora da História da Drag Queen”, organizado em uma biblioteca local da cidade de Spokane, no estado de Washington (EUA).
De acordo com informações do portal LifeSite News, a página criada por Anna Bohach no Facebook foi deletada pelos moderadores da rede social três vezes. Em entrevista, a mãe conservadora afirmou que a última remoção aconteceu no dia 01 de junho sob o argumento de violar os padrões da comunidade através de “transfobia”.
A primeira página de Bohach, “500 Mom Strong” foi removida da plataforma em julho de 2019, o que a levou a criar uma segunda página, chamada “500 Mom Stronger”, mas que também foi removida em fevereiro deste ano.
“Enquanto isso, a página ‘500 Drag Queen Strong’, que é afiliada e apoia totalmente grupos como Antifas e protestos violentos nas ruas está funcionando impunemente”, protestou Anna Bohach em uma publicação em sua conta pessoal no Facebook.
A mãe ativista acredita que o projeto “Hora da História da Drag Queen” é uma zombaria da feminilidade: “Drag queens são muito ofensivos para as mulheres. Eles são caricaturas hiper-sexualizadas de mulheres”, conceituou ela em um artigo publicado no site 500momstrong.org. “Eles zombam das mulheres e degradam nossa feminilidade”, reiterou.
O grupo ‘500 Mom Strong’ ainda tem uma conta de grupo privada com 611 membros e deve continuar protestando: “Não temos planos de desacelerar ou interromper nosso ativismo”, avisou Anna Bohach.