Liberdade de expressão se tornou um conceito distante da realidade. Essa é a conclusão a que se chega ao ver o caso do pastor Abílio Santana, que teve sua conta no Facebook suspensa por 30 dias após fazer críticas a um concurso LGBT que quer eleger o “Jesus gay mais gostoso”.
O concurso é organizado por uma entidade LGBT nos Estados Unidos, e com a repercussão da informação, o pastor emitiu suas opiniões sobre o assunto e terminou censurado pela rede social comandada por Mark Zuckerberg e impedido de usar seu perfil temporariamente.
Abílio desabafou em um vídeo publicado no canal de Misael Santana, seu filho e também pastor. “Quem é que está por trás, monitorando as publicações?”, questionou o pastor, conhecido por seu temperamento forte.
“Estou simplesmente indignado. Eu fui acessar meu Facebook e acredite os senhores: estou bloqueado por 30 dias. Facebook me bloqueou porque eu fiz uma publicação […] Os homossexuais se reuniram e fizeram um concurso, ‘Jesus Cristo gay’, afrontando a nossa fé”, afirmou Abílio Santana.
“Houve pornografia, sexo explícito, uma desgraça. Tem um que põe um boneco, tipificando Pedro, e Jesus atrás, fazendo sexo anal. Uma desgraça. Uma afronta à nossa fé. Eu protestei, o Facebook simplesmente me bloqueou, disse que esse tipo de postagem não pode. Mas observe que eles podem fazer desgraça com a nossa fé, e o Facebook não faz nada”, acrescentou o pastor.
Para Abílio Santana, a parcialidade da postura adotada pelo Facebook – empresa reconhecidamente de orientação progressista – está ficando cada vez mais evidente: “Qual é o grupo que está por trás, na direção das publicações, o que pode e o que não pode? Só tem um detalhe: não está em mim bater em retirada. Não está em mim me calar. Em defesa da fé, da ética, da família eu vou sempre protestar. Sempre. Sou cristão mas não sou otário”, pontuou.