O blefe do Partido dos Trabalhadores (PT) em apresentar a candidatura de Lula à presidência em 2018, inviável devido à Lei da Ficha Limpa, foi alvo de um artigo do pastor e deputado federal Marco Feliciano (Pode-SP), que considera a situação absurda.
“Nós, brasileiros, estamos assistindo a uma verdadeira ópera-bufa, que não contém nada de engraçado, mas sim de trágico. Eu me refiro a tentativa de candidatura do preso de Curitiba, o ex-presidente Luíz Inácio Lula da Silva”, afirmou Feliciano, em artigo publicado recentemente.
Para o pastor, é preciso destacar que Lula “se arvora acima da lei, da Justiça e da vontade da maioria da sociedade organizada” ao apresentar sua candidatura, mesmo que a Justiça o tenha condenado em segunda instância, rejeitando todos seus recursos.
“Eleições para o cargo máximo da República são algo muito sério, porque não dizer transcendental; pois o vencedor regerá por um determinado tempo os destinos de uma Nação”, contextualizou Feliciano no texto publicado pelo portal Pleno News. “No caso do Brasil, o novo presidente será o líder de uma das maiores economias do mundo, com uma enorme população, com área territorial entre as cinco maiores do planeta e que é um importante produtor de alimentos”, acrescentou.
Enquanto aguarda a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre seu pedido de registro de candidatura, Lula apresentou um autoritário plano de governo, propondo mudanças nas leis que garantem liberdade de imprensa e a legalização das drogas e do aborto.
“Depois de 13 anos de experiências mal-sucedidas que levaram o país a maior crise de sua história, está na hora de cessar essa verdadeira farsa com o sofrido povo brasileiro. Todos do Partido dos Trabalhadores sabem da impossibilidade dessa candidatura devido à lei da ficha limpa. Portanto, que se apresentem de forma séria, com um candidato definido e dentro das regras eleitorais vigentes”, desafiou o pastor.
Marco Feliciano foi além e confrontou os petistas a pararem de “confundir os eleitores e submeter o país a vexames internacionais com notícias desencontradas, difundidas pela mídia esquerdista que teima em legitimar o ilegítimo que é a pretensão de um prisioneiro condenado por corrupção vir a disputar uma eleição presidencial”, concluiu.