Na última segunda-feira, 15 de junho, o pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) compareceu ao programa Superpop, da RedeTV!, para responder às críticas feitas pelo transexual Viviany Beleboni de ele que seria o responsável pelas ameaças de morte que estaria recebendo.
Feliciano pontuou que sua indignação e protesto nas redes sociais não tinha como objetivo atingir especificamente o transexual, mas sim todas as agressões à fé cristã que são feitas de maneira recorrente.
“A minha manifestação não foi por ela, mas por tudo que é feito em todas as manifestações de Parada Gay, Marcha das Vadias, Marcha da Maconha e o que quer que aconteça”, destacou.
O pastor acrescentou que já se tornou rotina o ataque ao cristianismo durante protestos de ativistas que se identificam como minorias: “Todas as vezes que ativistas fazem suas manifestações, acabam vilipendiando símbolos religiosos […] Esse tipo de prática é crime segundo o Código Penal, artigo 208”.
O jornalista Felipeh Campos, homossexual, era um dos convidados do programa e afirmou que não se sentiu representado pela manifestação do transexual durante a Parada Gay, e disse que apoiava as críticas feitas pelo pastor.
A apresentadora do programa, Luciana Gimenez, falou sobre a questão do protesto feito pelos deputados das bancadas evangélica e católica na Câmara, na última semana, e perguntou se aquele gesto não era desrespeitoso à instituição: “Deixa eu entender, as pessoas do candomblé podem chegar lá e bater seu tambor?”, questionou.
Marco Feliciano afirmou que o regimento interno permite a livre expressão no plenário: “Claro, se quiserem, se tiverem número para isso. Não sei se vão chamar a atenção. Nós chamamos porque chegamos em 400 deputados”, observou.