A perseguição religiosa aos cristãos é uma realidade no mundo inteiro e existe desde o princípio do cristianismo. Todavia, com o passar dos séculos, apesar da civilização ter evoluído em direitos civis, a intolerância religiosa não desapareceu, mas pelo contrário, continuou existindo e agora já afeta milhões de vidas de forma alarmante em vários países.
Um novo relatório divulgado em 21 de junho passado pelo governo dos Estados Unidos revela que a perseguição religiosa aos cristãos tem aumentado consideravelmente. A apresentação do documento foi feita pelo Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo.
Enquanto pequenos casos de sucesso ocorreram no ano passado, como a libertação do pastor Andrew Brunson e da cristã Asia Bibi, das prisões no Paquistão, países como a China, Irã e a Eritreia intensificaram a onda de ataques aos cristãos em seus territórios.
“Ninguém deve ser perseguido por causa de sua fé. Este relatório mais recente revela que embora tenha havido um punhado de sucessos pela liberdade religiosa no ano passado, os desafios continuam crescendo em todo o mundo”, disse Kelsey Zorzi, Diretor de Advocacy for Global Religious Freedom da ADF International.
“Encorajamos todos os governos e organizações internacionais a continuar estabelecendo padrões internacionais quando se trata de proteger e promover a liberdade religiosa internacional”, acrescentou ele, segundo informações da ADF Internacional.
O relatório registra que em vários países há “violações sistemáticas, contínuas e notórias da liberdade religiosa”. A perseguição aos cristãos se destaca entre todas às outras, enquanto o radicalismo promovido por grupos islâmicos também, especialmente em países como a Nigéria, na África.
Os esforços internacionais na luta contra a intolerância religiosa tem recebido destaque do governo americano, mas não da maior parte do mundo, apesar dos dados alarmantes. “Não vamos parar até vermos a cortina de ferro da perseguição religiosa cair”, disse Sam Brownback, embaixador-geral dos EUA para a Liberdade Religiosa Internacional.