Segundo uma pesquisa feita pela Pew Research Center em 2017, a população muçulmana em alguns países da Europa e no continente em geral pode triplicar até 2050, representando até 14% do total, como resultado da recente migração em massa de de povos vindos das regiões islâmicas do Oriente Médio e da África.
Uma das consequências da migração quase desenfreada é o aumento da intolerância religiosa contra os cristãos em plena Europa, segundo um relatório publicado recentemente pela organização Evangelical Focus, o qual demonstra o crescimento assustador de ataques às igrejas cristãs na França, Reino Unido, Itália e Alemanha, entre outros países.
“Reconhecemos que aqueles que praticam essas ações estão zangados com a igreja, ou por algum motivo, direcionam sua raiva para o cristianismo e outras religiões”, informou o jornal The Guardian, um dos maiores do mundo, que citou também ataques na Áustria e Polônia.
Métodos
Atos de vandalismo, incêndio, destruição de vidraças e portões, além de invasões e roubos aos templos cristãos são os métodos de ataque mais utilizados pelos criminosos. Até mesmo ameaça e restrição da presença de outras religiões já são realidades em algumas regiões da Europa, como em Stuttgart e Frankfurt.
Um relatório do Observatório de Intolerância e Discriminação de Cristãos na Europa (OIDAC) revelou que apenas entre 2017 e 2018, os ataques aos templos católicos aumentaram 20%. Em uma igreja evangélica, os criminosos escreveram: “Aniquile o povo cristão da face da terra”.
“Muitos dos muçulmanos que vieram para a Europa nos últimos anos desistiram do Islã e se voltaram para o cristianismo. A sociedade islâmica vê isso como um pecado imperdoável. O ódio e o desejo de se vingar podem ser canalizados para aquelas pessoas que os muçulmanos acham que converteram seus amigos ou parentes”, disse Lehtonen, um líder cristão local.
Ele ressaltou que “na cidade de Estocolmo, há áreas em que os líderes muçulmanos monitoram como as mulheres se vestem. Eles também tentam limitar as atividades de outros grupos religiosos nessas áreas, mesmo que a constituição da Suécia não lhes dê esse direito”.
“Devido aos imigrantes provenientes de áreas de agitação no Oriente Médio, os atos de violência também podem crescer em nossas áreas. O futuro a esse respeito parece muito desanimador”, conclui.