A Justiça do Rio acatou a denúncia do Ministério Pùblico contra o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB), por improbidade administrativa. Agora, o bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus deverá explicar o que motivou a reunião com pastores evangélicos ocorrida no Palácio da Cidade, no início de julho.
A decisão foi tomada na última quarta-feira, 12 de setembro, pelo juiz Eduardo Klausner, da 7ª Vara de Fazenda Pública do Rio: “Recebo a petição inicial e determino a citação do réu para apresentar contestação. Intime-se, também, o Município”, pontuou o magistrado.
Agora, Crivella é réu no processo e caso seja condenado, pode até perder os direitos políticos. A prefeitura do Rio de Janeiro comentou a decisão da 7ª Vara de Fazenda Pública pontuando que a citação do prefeito configura um rito processual comum.
“O prefeito Marcelo Crivella recebeu com tranquilidade a notícia. E tem a convicção de que a Justiça só vai comprovar mais um equívoco jornalístico. Aliás, erro grave, que manipulou a opinião pública e atentou contra a democracia”, dizia a nota da prefeitura.
Segundo informações do G1, os promotores que apresentaram a ação civil pública afirmaram que Crivella “usou o espaço público e extrapolou limite do razoável” ao fazer a reunião com aproximadamente 250 pastores, com suposta oferta de vantagens como cirurgias de cataratas e varizes para fiéis.