A jogadora de futebol Megan Rapinoe, uma das ativistas progressistas mais polêmicas dos Estados Unidos, fez uma nova provocação aos cristãos ao trocar Deus por “gay” no lema do país.
A frase “In God We Trust” (“em Deus nós confiamos”, em tradução do inglês) foi alterada pela jogadora, que é capitã da seleção feminina do país em uma bolsa usada por ela num jantar de gala, que se lia “In Gay We Trust” (“em gays nós confiamos”).
A frase, que é um dos lemas dos Estados Unidos, surgiu de uma das estrofes da canção The Star-Spangled Banner, escrita em 1814 por Francis Scott Key, e que posteriormente foi adotada como hino nacional dos EUA.
Nela, há a frase “and this our motto be: ‘In God is our trust'” (“E que esse seja nosso lema: ‘Em Deus está nossa confiança’”), que é considerada a inspiração para o lema nacional do país.
Vestida num terninho vermelho, branco e azul e carregava uma bolsa com a frase considerada “blasfema” pelo jornalista Jack Davis, do The Western Journal. “A estrela do futebol norte-americana Megan Rapinoe, mais conhecida por suas declarações políticas ultrajantes do que por seu desempenho em campo, voltou a lutar no Met Gala, na cidade de Nova York”, comentou ele.
No Twitter, muitos internautas repercutiram as fotos de Megan dizendo que “de Deus não se zomba”, em referência a Galátas 6:7.
O evento anual, um bastião da sociedade de Nova York que fez seu primeiro retorno após o coronavírus, arrecada dinheiro para o Instituto de Trajes do Metropolitan Museum of Art na cidade de Nova York.
Megan Rapinoe se tornou famosa por seus protestos contra o hino nacional dos EUA e outras declarações políticas de esquerda, mas foi criticada pela ex-goleira da seleção: “Acho que a retórica em torno desta equipe foi divisiva […] Eu acho que ajoelhar [durante o hino] pode causar muita divisão. Já vi Megan Rapinoe quase intimidar os jogadores para que se ajoelhem porque ela realmente quer defender algo de sua maneira particular”, criticou Hope Solo.
Não ajoelharam
O gesto de se ajoelhar durante o hino nacional dos EUA – considerado antipatriótico por grande parte da população – surgiu na NFL através de Colin Kaepernick, ex-quarterback do San Francisco 49ers, que tornou o gesto como um símbolo do movimento Black Lives Matter no esporte, sendo copiado por inúmeros atletas ao redor do mundo.
Atletas cristãos que recusaram se ajoelhar em apoio ao movimento foram alvo de muitas críticas na grande mídia, mas sustentaram suas decisões explicando que esse é um gesto simbólico que deve ser feito apenas na presença de Deus.
Um deles foi Jonathan Isaac, jogador do Orlando Magic (NBA), que não vestiu a camisa do movimento político e não se ajoelhou: “Muita coisa foi considerada na minha decisão […] Acho que quando você olha ao redor, racismo não é a única coisa que atormenta nossa sociedade, nossa nação, nosso mundo. E sinto que nos unirmos nessa mensagem de que queremos superar não só o racismo, mas tudo que atormenta nossa sociedade, sinto que a resposta para isso é o Evangelho”.
Do not mock God
— TwoPiece (@twopiece55) September 14, 2021